Datena compara protestos antidemocráticos a invasão de propriedades

Durante o Brasil Urgente desta quinta-feira (3), José Luiz Datena comparou os atos antidemocráticos que tomaram as estradas do Brasil nos últimos dias com a ocupação de um prédio em São Paulo. Da mesma forma que o apresentador afirmou que os protestos nas rodovias são organizados pelos apoiadores de Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições, o jornalista creditou à invasão do edifício à lulistas. O problema é que em nenhum momento apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva reivindica o ato.

"Eu sei da dificuldade que é não ter a casa própria, mas eu nunca invadi a casa de alguém. Do mesmo jeito que você não pode ocupar pista que é irregular, que não é constitucional, você não pode ocupar propriedade. Isso é anticonstitucional! Não deve invadir propriedade nenhuma  senão a polícia vai ter que intervir, como interveio ontem em boa parte do país com ações de tropa de choque e daí por diante", afirmou.

Segundos antes, o âncora relembrou a época em que chegou a morar em apartamento pequeno com a família. Segundo Datena, foi um dos momentos mais complicados de sua vida.

"Eu já morei em casa que tinha três cômodos. De manhã era sala e, à noite, a gente descia colchão. Eu o Joel (Datena, filho), a Matilde (mulher) e o Vicente (Datena, filho), porque não tinha Junior (o filho caçula) ainda, a gente morava numa casa de três cômodos, lá na casa do meu tio", relembrou.

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Datena detona atos antidemocráticos nas estradas

Datena recordou que morou em lugares pequenos. "Eu sei o que é morar em casa simples, ter que pagar aluguel uma boa parte da minha vida. Eu demorei demais a comprar um apartamento. O primeiro apartamento que eu comprei tinha 60 m². o segundo tinha 90 m². Até 40 anos, eu gramei pra ter uma casinha pra morar, era única coisa que eu queria ter na minha vida", disse.

Veja o vídeo em que Datena compara ato antidemocrático com invasão à propriedade:

Nesta semana, Datena chegou a criticar os caminhoneiros que protestavam contra o resultado das eleições. Dias antes, ele havia detonado o voto ainda ser obrigatório no Brasil.