Publicado em 31/10/2022 às 23:10:00,
atualizado em 01/11/2022 às 09:21:22
Gerson Camarotti e Demétrio Magnolli discutiram no Em Pauta desta segunda-feira (31). Os comentaristas da GloboNews falavam sobre o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e como será a composição dos ministérios até que os dois jornalistas se desentenderam. O momento ficou tão acalorado que Marcelo Cosme, âncora do programa, precisou interromper o bate-boca para dar seguimento ao assunto.
Questionado por Cosme sobre como Lula irá distribuir os cargos no Executivo, Demétrio falou que "a obrigação de Lula é governar com sua coligação original". Ou seja, que não há nenhuma regra para que aliados feitos durante a campanha, como Simone Tebet ou Marina Silva, possam receber algum ministério no decorrer do governo petista. "Se essas pessoas vão entrar no governo... Não há nenhuma regra democrática que diga isso. E se elas entrarem no governo, isso deixa o Brasil numa situação onde exista um governo de todo mundo e um oposição puramente bolsonarista. Não é muito democrático isso".
Em seguida, o âncora questionou Camarotti sobre o mesmo assunto, mas o jornalista pediu que Demétrio explicasse melhor seu ponto. "Você tá se referindo a quem exatamente?", questionou. O colega acrescentou que falou de Simone Tebet, Ciro Gomes, os economistas do Plano Real. "Não me parece que essas pessoas estão contempladas no programa de governa de Lula", acrescentou.
Explicado o ponto de Demétrio, Camarotti rebateu o colega ao dizer que o acordo que Tebet fez com Lula para apoiá-lo no segundo turno foi costurado a partir de pontos pragmáticos, tanto que resoluções do plano de governo da candidata do PMDB serão incorporados as decisões do presidente eleito nos próximos anos. "Muito provavelmente o MDB, que teve uma candidata, haverá uma negociação", acrescentou ele, que citou a situação com algo típico da tradição política nacional.
No entanto, a discussão esquentou ao ponto de Demétrio dizer que algo tipo da política nacional "é mensalão, petrolão, orçamento secreto". "O que eu estava dizendo dessa vez é que as pessoas e os partidos que apoiaram Lula no segundo turno rompessem a tradição de fazer um governo baseado em acordos programáticos. Se eles romperem, o governo pode ter maioria no Congresso, então será uma maioria automática... E nós podemos ter uma clareza política de quem não concorda com o governo está na oposição".
Os dois ainda discordaram sobre como será a composição do governo Lula nos próximos anos ao ponto de Marcelo Cosme ter que intervir para apresentar outras reportagens do Em Pauta. "Olha só.. eu preciso discordar um de cada vez. Precisam que sejam breves, porque a Natuza [Nery] está nos esperando", justificou.
Em sua fala final, Demétrio ainda disse que Camarotti é que não sabe que há um programa do governo de Lula, pois o mesmo está disponível na internet. Porém, Gerson o rebateu: "Não existe um programa de governo. Não foi lançado. A Simone não foi cooptada, se o Lula convidar e ela decidir aceitar. É natural, porque ela é apoiadora desde o segundo turno. Não vejo que ele está cooptando ela. Eu vejo essa situação completamente diferente de você", finalizou.
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