Publicado em 10/06/2020 às 14:16:00
O comentarista Edílson Capetinha contou em Os Donos da Bola, nesta quarta-feira (10), que foi vítima de racismo na infância. O programa abriu espaço para discutir o preconceito racial e o ex-jogador relembrou um episódio em que acabou sendo discriminado pela cor da sua pele.
“Eu era muito jovem e entrei num mercado para comprar uma coisa que minha mãe mandou. Aí pra eu pagar, chamei a menina que ia cobrar de tia. Falei: ‘tia, cobra aqui’. Aí ela falou assim pra mim: ‘eu não tenho sobrinho preto’. Eu não esqueço disso até hoje”, declarou.
O apresentador Neto agradeceu Edílson por ter compartilhado o episódio e questionou se o comentarista contou a ação da vendedora para sua família. “Nem conversei [com a mãe]. Guardei pra mim. Já passaram anos e anos e eu nunca esqueci disso, sabia?”, explicou.
Os Donos da Bola se aprofundou nos casos de racismos que aconteceram no futebol e afirmaram da importância de mudar a mentalidade dos atletas para que esse tipo de crime não ocorra mais no esporte.
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Em 1991, quando era jogador do Corinthians, Neto se irritou com o árbitro José Aparecido e acertou uma cusparada nele. O apresentador fez questão de ressaltar que se arrepende até hoje do episódio.
“Quando cuspi no rosto do [árbitro] Zé Aparecido, um negro, tomei só seis meses de suspensão. Ele se prejudicou mais que eu. Eu que fui covarde, eu que fui nojento. E meus filhos sabem disso e não deixo de falar disso em nenhuma entrevista, porque o que eu fiz foi nojento”, completou.
Confira o programa na íntegra abaixo:
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