Publicado em 08/07/2019 às 16:50:00
A Copa América começou cercada de desconfiança por parte da imprensa e torcedores brasileiros, mas terminou bem-sucedida, com o título do Brasil e grande audiência na televisão.
Além de ter a maior audiência em 2019, a competição mobilizou centenas de profissionais do Grupo Globo e canais pagos para cobrir os jogos.
Antes da Copa América começar, haviam muitas dúvidas, principalmente em torno da seleção brasileira. Sem Neymar, que se contundiu nas vésperas do torneio e envolvido numa acusação de estupro, jornalistas colocavam o título como obrigação e uma derrota faria com que a CBF demitisse o técnico Tite.
Não por acaso se iniciou nas redes sociais a frase “Fora Tite”, pois os torcedores não tinham gostado do desempenho da equipe do treinador nos amistosos e a convocação não agradou.
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A Copa América começou e pautou todos os programas esportivos. A cada fim de rodada, as emissoras da TV fechada dedicavam espaço para atrações em que especialistas de futebol pudessem comentar os confrontos. A ESPN, por exemplo, realizou durante todos os dias da competição o “Linha de Passe”. O SporTV vinha com seu “Ta na Área”.
Foi comum nas redes sociais as partidas entrarem nos Trending Topics, já que os canais esportivos pagos do Grupo Globo transmitiram todos os jogos do torneio. Os profissionais que fizeram a cobertura dos confrontos também entraram nos textos virtuais, como é o caso de Galvão Bueno.
Em termos de audiência, os jogos alavancaram o Ibope da Globo, emissora com os direitos exclusivos da competição. Na última terça (02), a seleção brasileira, na semifinal contra Argentina, obteve 44 pontos de média. Nenhum outro programa da televisão nacional alcançou resultado tão expressivo em 2019.
Já a final do último domingo (07), Brasil x Peru, exibida das 17h às 18h58, fechou com 41 pontos e participação de 62%, o que representa crescimento de 24% no share em comparação aos quatro domingos anteriores. Os números são referentes à Grande São Paulo.
No Rio de Janeiro, o último jogo da Copa América consolidou-se com 42 pontos e 65% de participação. A semifinal na cidade maravilhosa também registrou 44 de média e share de 63%.
O time do técnico Tite dividiu opiniões, seja na convocação, na escalação ou no futebol jogado. Um lado da torcida e jornalistas apoiaram o treinador da seleção, parabenizando-o pelo título e os resultados conquistados até aqui. Já houve quem cobrasse um pouco mais de desempenho.
Mas se tornou quase unânime que os jogadores brasileiros não tinham a cara da torcida brasileira, pois eles estão longe da realidade do país. Como a maioria mora na Europa, foi comum Everton Cebolinha entrar no hall de queridinhos dos fãs da amarelinha.
Galvão Bueno, após o título do Brasil, pediu para que a comissão técnica da CBF permitisse maior liberdade e ligação entre os atletas e os jornalistas. “Foi a seleção mais fechada da história. A gente tinha fácil acesso na época do Felipão, do [Vanderlei] Luxemburgo e do Parreira. É preciso rever isso”, declarou o narrador ao vivo na noite de ontem.
A pressão em cima da seleção foi grande, entretanto, menor do que estava antes do desligamento do jogador Neymar. O craque chegou à concentração cheio de questionamentos e pressionado pelo mau desempeno na última temporada na Europa, que pouco jogou no PSG.
Houve uma ala de especialistas, como o apresentador Neto, que defendeu a não ida dele a Copa América, mas Tite se manteve firme e o levou, apesar do atleta ter agredido um torcedor na final da Copa da França deste ano.
Com a acusação de Najila Trindade, ele participou dos jogos preparatórios para competição sulamericana, mas foi cortado por conta de dores no tornozelo. A relação torcida brasileira e Neymar anda estremecida, o que aumentou a curiosidade dos fanáticos em cima do futebol da seleção brasileira.
Agora o torneio acontecerá na Colômbia e Argentina no ano que vem. Com um novo formato, a equipe do técnico Tite terá que lutar para vencer o décimo título da história da seleção.
Ainda não há detalhes de como as emissoras farão a cobertura do torneio no ano que vem, porém, dificilmente seguirá com o mesmo número de profissionais deslocados para trabalhar no Brasil.
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