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Escolas de SP usam Inteligência Artificial em correção de redações

Método inovador com Inteligência Artificial começou a ser testado

Inteligência Artificial sendo usada para corrigir redações em escolas - Foto: Reprodução/Internet
Por Redação NT

Publicado em 24/12/2023 às 13:20:00

Redações de alunos das escolas estaduais de São Paulo passaram a ser corrigidas por inteligência artificial (IA), a partir de agosto deste ano. A plataforma Redação SP, lançada em agosto, antes focada em erros gramaticais e ortográficos, agora oferece correção completa, abrangendo coerência, argumentação e adesão ao tema, além de atribuir uma nota ao texto.

A correção é instantânea, mas os resultados não são enviados diretamente aos alunos, mas sim aos professores. Os docentes têm a possibilidade de validar integralmente a correção ou ajustar a avaliação feita pela plataforma em um ou mais critérios, aumentando ou diminuindo a nota. Eles também podem editar o feedback automático gerado pela IA e inserir comentários no texto.

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A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo espera que a IA reduza a fila de correção. Desde o lançamento da Redação SP, cerca de 3,5 milhões de textos foram produzidos por estudantes do 6º ano do fundamental ao 3º do médio. Com aproximadamente 2,4 milhões de alunos nessas séries, a média foi de quase 1,5 redação por estudante no semestre letivo.

A secretaria identificou um alto número de redações não corrigidas, chegando a 800 mil em novembro. Na época, a Redação SP só apontava erros gramaticais e ortográficos.

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Anteriormente, o estudante corrigia os erros indicados pela plataforma e enviava o texto para o professor, que manualmente atribuía uma pontuação para cada critério da correção, resultando na nota final.

Esse processo demandava muito tempo, especialmente considerando que cada sala de aula tem entre 30 e 40 alunos e que os professores costumam lidar com mais de uma turma. Muitos textos não eram corrigidos, desestimulando os alunos.

No primeiro semestre de operação da Redação SP, a Secretaria de Educação registrou um tempo médio de correção de duas semanas. Com a nova ferramenta de correção completa, a meta é agilizar esse retorno, incentivando a produção dos estudantes.

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