Publicado em 23/12/2023 às 18:30:00
Uma calculadora de inteligência artificial (IA) desenvolvida por pesquisadores dinamarqueses está se mostrando assustadoramente precisa ao prever quando uma pessoa morrerá. O modelo, chamado "life2vec", tem uma precisão de 78%, segundo um estudo publicado na revista Nature Computational Science.
O life2vec funciona como um chatbot e se alimenta de informações sobre mais de seis milhões de pessoas reais, incluindo dados como renda, profissão, local de residência, lesões e histórico de gravidez. O modelo foi treinado com dados de 2008 a 2016 e pode responder a perguntas simples e dar respostas com base em quanto tempo o usuário acredita que durará na Terra.
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Com base na pesquisa, o life2vec previu corretamente quem tinha morrido até 2020 em mais de três quartos das vezes. Os pesquisadores acreditam que o modelo é capaz de prever a morte com tanta precisão porque é capaz de identificar padrões e correlações nos dados.
"O modelo abre importantes perspectivas positivas e negativas para discutir e abordar politicamente", disse Sune Lehmann, professora de redes e ex-aluna da Universidade Técnica da Dinamarca e principal autora do estudo. "Tecnologias semelhantes para prever eventos de vida e comportamento humano já são usadas hoje em empresas de tecnologia que, por exemplo, rastreiam nosso comportamento nas redes sociais, traçam nossos perfis com extrema precisão e usam esses perfis para prever nosso comportamento e nos influenciar. Esta discussão precisa fazer parte da conversa democrática para que possamos considerar para onde a tecnologia nos está a levar e se este é um desenvolvimento que queremos".
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Alguns especialistas acreditam que o life2vec pode ser usado para melhorar a saúde pública e a prevenção de doenças. Por exemplo, o modelo poderia ser usado para identificar pessoas que estão em maior risco de morte prematura e oferecer-lhes serviços de saúde preventivos.
No entanto, outros especialistas estão preocupados com os possíveis usos negativos do life2vec. Por exemplo, o modelo poderia ser usado por seguradoras para negar cobertura a pessoas que estão em maior risco de morte prematura.
Ainda é cedo para dizer como o life2vec será usado no futuro. No entanto, é claro que o modelo tem o potencial de revolucionar a forma como previmos e lidamos com a morte.
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