Publicado em 09/11/2023 às 21:00:00
O câncer de próstata não é a única preocupação das campanhas do Novembro Azul. O mês é dedicado à conscientização e prevenção de outras doenças masculinas, como a hiperplasia prostática benigna, mais conhecida como próstata aumentada, que também causa incômodos e altera a qualidade de vida do homem.
O crescimento da próstata acontece em cerca de 50% dos homens com mais de 50 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Segundo o uro-oncologista Carlos Carvalhal, do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF), a anormalidade não representa predisposição para desenvolvimento de câncer.
No entanto, leva a desconfortos como dificuldade ao urinar, jato fraco ou interrompido, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, dor ou ardência ao urinar, infecção urinária, que pode acarretar complicações nos rins e formação de pedras na bexiga, entre outros.
“Esses sintomas são comuns tanto para próstata aumentada como para câncer de próstata. O recomendável é procurar um especialista para a correta avaliação”, diz o médico.
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Dados da SBU apontam que aproximadamente 30% dos homens necessitarão realizar algum tipo de tratamento para a hiperplasia prostática benigna no decorrer de sua vida. O especialista diz que hoje em dia há diversas formas de tratamento para o problema.
“Desde 2021, com avanços tecnológicos, cada vez mais pacientes vêm aderindo as cirurgias menos invasivas feitas com laser”, observa.
“Praticamente ninguém mais faz cirurgia aberta. E é cada vez maior o número de pacientes que se submete a enucleação prostática com laser Holmiun (HoLEP), uma cirurgia menos invasiva, de recuperação mais rápida. É o que há de mais inovador e moderno no tratamento de hiperplasia prostática. A técnica de fácil acesso, mas ainda sem cobertura pelos convênios. A cirurgia robótica também está indicada, mas ainda é distante para maioria dos pacientes devido seu alto custo e por também não ser custeada pelos convênios e planos de saúde”, analisa Carvalhal.
O urologista explica que, com o HoLEP, a parte aumentada da próstata é bombardeada com laser e retirada pela uretra, sem a necessidade de cortes no abdômen do paciente. “A cirurgia de ressecção transuretral da próstata (Rtu) também é realizada em grande escala mas em próstatas mais volumosas já não traz bons resultados”, comenta.
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Entre as vantagens do HoLEP, Carvalhal cita:
O uro-oncologista do HSF aponta 10 sinais que indicam que a próstata pode não estar saudável:
O especialista ressalta que, se o homem apresentar algum desses sintomas, é importante procurar um urologista para avaliação e tratamento precoce.
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