Publicado em 29/09/2023 às 17:19:00,
atualizado em 29/09/2023 às 17:20:07
O programa do governo destinado a promover passagens aéreas a um preço de R$ 200 foi adiado para novembro, conforme anunciado pelo Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Além da mudança na data de lançamento, o Ministro revelou que está sendo elaborada uma versão internacional do programa. Essas informações foram divulgadas pelo jornal Valor Econômico.
Denominado Voa, Brasil, a iniciativa originalmente deveria ter sido lançada neste mês, conforme anunciado pelo ex-ministro da pasta. Inicialmente, o programa será voltado para aposentados e pensionistas.
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Após seu lançamento no Brasil, o Ministro planeja criar uma versão que inclua passagens aéreas internacionais e, em seguida, apresentar a proposta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Entre as novidades anunciadas pelo novo Ministro, Sabino mencionou que o governo tem trabalhado em parceria com as companhias aéreas para expandir a malha aérea nacional e promover o conceito de stopover, um modelo que permite aos passageiros viajar para dois ou mais destinos pagando o preço de uma única passagem. A ideia é oferecer essa opção aos turistas estrangeiros a partir de dezembro.
O intervalo de tempo proporcionado é ideal para que o viajante explore a cidade de conexão. Dessa forma, um estrangeiro em trânsito para o Rio de Janeiro, com conexão em São Paulo, por exemplo, poderá passar alguns dias na capital paulista antes de seguir para o destino final.
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O Ministério do Turismo também divulgou o programa "Conheça o Brasil: Voando". Com o objetivo de incentivar viagens dentro do país, a iniciativa busca unir os setores público e privado para estimular viagens domésticas, reduzir os custos operacionais das companhias aéreas brasileiras e facilitar o acesso a passagens aéreas.
Para isso, o Ministério do Turismo estabeleceu parcerias com o Ministério de Portos e Aeroportos, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e as companhias aéreas Azul, Gol, Latam e Voepass.
Em uma entrevista ao Valor Econômico, o Ministro revelou que está em diálogo com os Ministérios do Turismo, Minas e Energia, Casa Civil e Petrobras para avaliar a possibilidade de redução do preço do querosene de aviação. No Brasil, o custo do querosene representa 40% do custo operacional de um voo, enquanto na Europa e nos Estados Unidos, esse custo é de apenas 22%. Também está em discussão a redução das taxas operacionais, uma medida que o Ministério pretende implementar.
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