Realocado

Rogério Gomes, o Papinha, já tem trabalho depois de deixar a Globo

Diretor esteve em Pantanal e agora já tem novo trabalho à vista

Rogério Gomes vai dirigir série do streaming - Foto: Divulgação/TV Globo
Por Redação NT

Publicado em 01/12/2022 às 08:10:30

Rogério Gomes, que deixou a Globo depois de Pantanal, vai dirigir uma série de seis episódios escrita por Paula Richard, que esteve na Record. A informação do jornal O Globo desta quinta-feira (1º) é que se trata de uma coprodução entre Brasil e Estados Unidos e que está sendo negociada por plataformas de streaming.

Sem título definido, a série fala sobre três crianças, sendo uma indígena, uma estadunidense e outra cearense, que se juntam para combater forças sobrenaturais no estado da Amazônia depois de um grande incêndio na floresta.

A ideia é que o seriado tenha uma mesma pegada que Stranger Things, da Netflix. Ambientada na Fordlândia, no Pará, criada no final dos anos 1920 pelo estadunidense Henry Ford para servir de polo fornecedor de látex para a produção de pneus dos automóveis da empresa.

Quem está à frente do projeto é a produtora Diosual, que tem parcerias com outros autores experientes como Aguinaldo Silva, Marcílio Moraes e Tiago Santiago. O objetivo é criar séries e novelas para a América Latina e o mercado hispânico nos Estados Unidos. Até o momento, existem conversas com a Telemundo, RCN, da Colômbia e a Televisa do México.

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Conhecido carinhosamente como Papinha, Rogério Gomes foi criado nos corredores da televisão, acompanhando o pai, o locutor Hilton Gomes, nos estúdios da TV Tupi. Iniciou a carreira como operador de VT da primeira versão do Sítio do Pica-Pau Amarelo, na Globo, e depois passou a editor de imagens. Antes de começar a trabalhar com dramaturgia, Rogério editou e dirigiu diversos clipes exibidos no Fantástico, algumas edições do Hollywood Rock e também o primeiro Rock in Rio.

A primeira novela que assinou como editor foi Sexo dos Anjos (1989-1990). Depois dela, editou ainda Juba e Lula (1989), Rainha da Sucata (1990), entre outras obras. O passo seguinte foi dirigir a minissérie O Sorriso do Lagarto (1991), adaptada do romance de João Ubaldo Ribeiro, e, logo depois, a novela Deus nos Acuda (1992-1993), de Silvio de Abreu. Vira-Lata (1996), de Carlos Lombardi, foi a primeira novela que assinou como diretor-geral, ao lado de Jorge Fernando (1955-2019).

De lá para cá, dirigiu diversas outras produções. Seus últimos trabalhos na Globo foram os sucessos Império (2014-2015), de Aguinaldo Silva, que ganhou o prêmio Emmy Internacional como melhor novela, Além do Tempo (2015-2016), de Elizabeth Jhin, e a A Força do Querer (2017), ao lado da autora Gloria Perez. Seu último trabalho antes de Pantanal no ar na Globo foi O Sétimo Guardião (2018-2019), escrita por Aguinaldo Silva.



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