Publicado em 05/04/2018 às 08:10:00
Depois da volta da série "Roseanne" 21 anos depois à grade de programação da rede ABC, o presidente da emissora concorrente NBC, Bob Greenblatt quando questionado, tratou logo de frear os ânimos e garantiu: produtos como "Friends" ou "Seinfeld" não voltarão.
Para ele, o canal está indo bem dessa maneira, não só em audiência, mas também em faturamento. A mudança para plataformas de streaming e vídeo sob demanda está trazendo US$ 7 bilhões em receita publicitária.
A volta de "Roseanne", no entanto, toca num ponto importante. Os telespectadores americanos voltaram a assistir TV ao vivo. Isto é, na hora em que o programa de fato é transmitido. Tal fato havia se perdido nos últimos tempos em função das novas opções de mídia. Foram 18 milhões de pessoas sintonizadas na reestreia da família Conner.
Em extensa reportagem publicada no site norte-americano The Hollywood Reporter, ele garantiu que "Friends" ou "Seinfeld" não regressarão, mas acenou com a possibilidade de resgatar "Cheers", "The West Wing" e "The Office".
"Não dá para fazer revival de tudo", brincou ele.
Volta triunfal
Conforme noticiou o NaTelinha na última quinta-feira (29), a volta da série "Roseanne" rendeu à ABC 18,2 mlhões espectadores, cerca de 1,5 milhão a mais que o desfecho em maio de 1997.
A série também foi a comédia americana mais vista da TV desde setembro de 2014.
A expectativa era que outras séries de grande sucesso voltassem, mas não é o caso da NBC, por exemplo, que tratou de esfriar qualquer possibilidade de grandes produtos do passado retornarem.
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