Publicado em 30/07/2024 às 18:35:00
Nesta terça-feira (30), a Organização dos Estados Americanos publicou um relatório controverso sobre as eleições na Venezuela. O documento não reconhece a vitória de Nicolás Maduro, apontando "vícios" no processo eleitoral e falta de transparência por parte do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
De acordo com o Departamento de Cooperação e Observação Eleitoral (Deco) da Secretaria do Fortalecimento da Democracia (SFD) da OEA, os resultados divulgados pelo CNE carecem de suporte documental público e são contraditos por diversas fontes. "Os resultados oficiais não merecem confiança nem devem receber reconhecimento democrático", conclui o relatório.
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A entidade respondeu rapidamente, convocando uma reunião extraordinária a pedido de Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai. Esses países solicitaram uma "revisão completa dos resultados" das eleições na Venezuela.
Desde o anúncio da vitória de Maduro, o país tem enfrentado uma onda de protestos, especialmente na capital, Caracas. A oposição, liderada por Edmundo González, alega fraude e afirma que González é o verdadeiro vencedor das eleições. Países como Estados Unidos e Itália também se recusam a reconhecer os resultados.
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A crise eleitoral rapidamente se transformou em uma crise diplomática. Menos de 24 horas após a declaração de vitória de Maduro, a Venezuela exigiu que diplomatas de Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai deixassem o país "de maneira imediata".
Em meio à controvérsia, Celso Amorim, assessor especial da Presidência do Brasil para Assuntos Internacionais, se encontrou com Maduro no Palácio Miraflores. Amorim pediu a divulgação das atas de votação, ao que Maduro respondeu que a publicação foi atrasada devido a um "ataque hacker" durante a apuração, mas prometeu que as atas serão publicadas em breve.
Em uma live nas redes sociais, Maduro mencionou sua reunião com Amorim e criticou a oposição. "Há um grupo de opositores que quer uma alternativa democrática, com respeito às instituições. Mas esse grupo liderado por Maria Corína Machado e González é radical, fascista. Não é uma oposição democrática", afirmou.
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