Publicado em 19/08/2023 às 15:30:00
A deputada federal Carla Zambelli (PL) se encontra novamente no centro das atenções, desta vez no radar do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. O PSB e o PSOL formalizaram uma representação contra a parlamentar, alegando que ela teria contratado um hacker para invadir os sistemas judiciais. As acusações baseiam-se nas denúncias apresentadas por Walter Delgatti Neto.
Zambelli é acusada de supostamente solicitar a Delgatti a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça, com o intuito de inserir um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal . As legendas requerem a cassação do mandato da deputada, fundamentando-se nas acusações feitas pelo próprio hacker.
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As alegações dos partidos apontam para possíveis indícios do uso inadequado de recursos públicos para financiar atividades ilegais e subversivas. Segundo o pedido, "as condutas perpetradas pela representada ocorreram no contexto de fomento a crimes contra o Estado Democrático de Direito. Além do elemento de subversão, há o uso indevido dos recursos parlamentares".
Os partidos também recordam a denúncia anterior feita por Delgatti, na qual a deputada Zambelli e o presidente Jair Bolsonaro teriam solicitado tentativas de invasão das urnas eletrônicas. Durante seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Antidemocráticos, o hacker afirmou que também teria sido instigado a realizar escutas no telefone de Alexandre de Moraes.
O PSB, em um dos requerimentos, ressalta que as ações da deputada evidenciam a intenção de questionar a legitimidade das urnas e do sistema democrático. O partido declara que Zambelli "se aproveitou de sua posição como deputada federal e utilizou as estruturas da Câmara dos Deputados, incluindo recursos financeiros, para apoiar atividades ilícitas com o objetivo de semear dúvidas sobre a legitimidade da representação parlamentar e, por conseguinte, da própria democracia".
Vale lembrar que a deputada Zambelli já havia sido alvo de investigação pelo Conselho de Ética recentemente, devido a insultos dirigidos ao deputado Duarte Júnior (PSB-MA) durante uma audiência com o ministro Flávio Dino na Comissão de Segurança Pública na Câmara. Embora ameaçada com a possibilidade de perda de mandato, a parlamentar chegou a um acordo com seus colegas e o processo foi arquivado.
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O depoimento de Walter Delgatti Neto perante a CPMI dos Atos Antidemocráticos trouxe à tona alegações diretas de envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro, da deputada Carla Zambelli e outros aliados do Palácio do Planalto em uma suposta conspiração para promover um golpe de Estado.
Segundo Delgatti, em sua declaração à CPMI, houve uma interação direta com a deputada Zambelli e Bolsonaro, durante um encontro no qual o ex-presidente teria solicitado que o hacker assumisse a autoria de uma escuta ilegal realizada contra o ministro Alexandre de Moraes. O encontro teria sido intermediado através de uma promessa de emprego feita por Zambelli, conforme afirmou Delgatti.
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