Publicado em 09/08/2023 às 19:15:00
A Polícia Federal descobriu indícios de que as operações de fiscalização no segundo turno das eleições foram propositadamente alinhadas para impactar negativamente a votação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As provas reunidas formaram a base para o pedido de prisão preventiva do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, cargo dado por Jair Bolsonaro (PL), efetuado nesta quarta-feira (9).
De acordo com informações do G1, os investigadores identificaram imagens contendo a delimitação geográfica das cidades da região Nordeste onde Lula conquistou mais de 75% dos votos no primeiro turno. Essas imagens estavam armazenadas nos dispositivos móveis de agentes da polícia rodoviária.
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Adicionalmente, foram encontradas conversas que mencionam uma reunião da cúpula da Polícia Rodoviária na qual Silvinei teria ordenado a implementação de um "policiamento direcionado" nas cidades onde Lula obteve um maior apoio nas urnas.
Durante o depoimento perante a CPI dos Atos Golpistas, Silvinei Vasques negou veementemente ter emitido qualquer tipo de ordem ou instrução dessa natureza à força policial. Diante das novas evidências e das inconsistências constatadas em seu depoimento inicial, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI dos Atos Antidemocráticos, expressou sua intenção de convocar o ex-diretor para um novo depoimento em um futuro próximo.
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Vale ressaltar que Vasques revelou ter votado no ex-presidente Jair Bolsonaro na véspera da eleição presidencial. Ele foi nomeado para o cargo por indicação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente. Investigadores também informaram que a PF está avançando nas apurações relacionadas ao ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que prestou depoimento na terça-feira (08) perante a CPI dos Atos Golpistas.
Em sua interação com os parlamentares, Torres negou ter participado de qualquer reunião na Bahia para discutir o direcionamento das operações de fiscalização no Nordeste, especialmente em áreas onde Lula era o candidato mais forte nas eleições. Os investigadores afirmam que, em breve, também terão provas relevantes em relação ao ex-ministro da Justiça.
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