Globoplay resgata novela que fez atrizes serem hostilizadas na praia

O Globoplay resgatou nesta semana a novela Água Viva, exibida na Globo em 1980. A produção entrou para a história da TV, entre outros motivos, por ter abordado um costume que vinha se popularizando em algumas praias cariocas – e que fez algumas atrizes do elenco serem hostilizadas em uma externa.

Gloria Pires, Maria Padilha, Maria Zilda e Tônia Carrero (1922-2018) foram repreendidas pelo público durante a gravação na Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Elas simulavam um topless, mas usavam um par de adesivos para cobrir os seios.

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Quando os curiosos perceberam que as atrizes fariam topless, as quatro foram expulsas do local, atingidas por latas e areias. As cenas tiveram de ser gravadas em outro local, no bairro de São Conrado, de acordo com informações do site Teledramaturgia.

Na trama, a rica socialite Stella Simpson (Tônia Carrero) arranja confusão com um guarda que, ao se deparar com a cena, exige que a ricaça coloque a parte de cima do biquíni. O ato era encarado pela personagem como um símbolo de libertação feminina.

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Água Viva era centrada na história de Lígia (Betty Faria), uma alpinista social que se envolve com dois irmãos da classe alta, o renomado cirurgião plástico Miguel Fragonard (Raul Cortez) e o boa-vida Nelson Fragonard (Reginaldo Faria).

Na novela assinada por Gilberto Braga (1945-2021), com direção de Roberto Talma (1949-2015), também tiveram destaque a menina órfã Maria Helena (Isabela Garcia) e o triângulo amoroso formado por Sandra (Gloria Pires), Marcos (Fábio Jr.) e Janete (Lucélia Santos).