Publicado em 26/04/2024 às 05:27:00
Em Alma Gêmea, novela de 2005 que voltará a ser exibida na Globo no Vale a Pena Ver de Novo a partir da próxima segunda-feira (29), Marcelo Faria vive Jorge. Em entrevista ao NaTelinha, o ator lembra que a trama foi um sucesso e que ele teve a oportunidade de fazer seu primeiro trabalho fora do papel de galã conquistador.
No folhetim de Walcyr Carrasco, o veterano interpreta um garçom atrapalhado que chega à cidade de Roseiral para trabalhar no restaurante de Vitório (Malvino Salvador) depois de aprontar poucas e boas no Rio de Janeiro. Integrante do núcleo de comédia da história, ele chama a atenção por suas roupas apertadas e ultrapassadas.
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"Fiz o trabalho com a Katia Achcar, preparadora, e procuramos criar uma personagem meio desastrada como disfarce para a malandragem encoberta por ele no sentido de ludibriar as mulheres. Foi divertido. Jorge entrou mais para a metade da trama e foi para o núcleo cômico do Emílio [Orciollo Netto] e da Fernanda [Souza]. Além do mestre Emiliano Queiroz. Foi um presente do Jorginho e do Walcyr", comenta ele.
Para Marcelo Faria, as cenas mais difíceis eram justamente algumas das que os telespectadores mais gostavam: as do chiqueiro. O artista explica que essas sequências eram complicadas porque o elenco precisava ter roupas duplas para gravar: "Mas ao mesmo tempo nos divertíamos. O Crispim sempre jogava os pretendentes da Mirna no chiqueiro, o Jorge foi o único que jogou o Crispim lá".
A parceria dele com Fernanda Souza ultrapassou as telinhas e pôde ser vista na contracapa do CD Internacional de Alma Gêmea, o que é lembrado com carinho por ele. "Sucesso nas ruas. O resultado foi a capa do CD Internacional. Isso era um presente para o ator. Foi o primeiro personagem que fiz sem ser o galã conquistador", ressalta ele.
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Ainda em conversa com o NaTelinha sobre Alma Gêmea, Marcelo Faria lembra que um dos trechos da novela que se tornaram mais marcantes para ele foi a sequência que termina com a expulsão de Jorge de Roseiral.
"A sequência final do Jorge sendo preso após tentar se casar pela nona vez foi marcante. Chegam várias esposas e vários filhos de diferentes lugares do Brasil cobrando o marido. Foi bem engraçado e ele termina expulso da cidade", detalha.
O ator admite que a reprise de um trabalho antigo envolve muita nostalgia, mas revela que não costuma assistir todos os projetos na íntegra: "É sempre nostálgico, mas não procuro assistir as sequências inteiras. Os dias são corridos e os projetos nos engolem. Às vezes, procuro determinadas cenas para colocar nas redes sociais".
"Esta foi a única vez que trabalhei com o Walcyr. Adoro o trabalho dele e a forma que ele escreve. Nos falamos por telefone estes dias para um projeto teatral que estou desenvolvendo com o Pedro Vasconcelos", acrescenta o veterano, que está produzindo a montagem de Tieta do Agreste no teatro e será o protagonista de um longa chamado Milhares de Solidões.
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