Sem passada de pano

Personagem de Lilia Cabral reprova atitudes da filha em Fuzuê

Atriz comemora repeteco com Marina Ruy Barbosa e encontro com Edson Celulari

Lilia Cabral será uma socialite falida em Fuzuê - Divulgação/TV Globo
Por Taty Bruzzi

Publicado em 11/08/2023 às 07:05:00,
atualizado em 11/08/2023 às 11:20:50

Fuzuê estreia na próxima segunda-feira (14), na Globo, trazendo Lilia Cabral e Marina Ruy Barbosa nos papéis de mãe e filha. O último trabalho das atrizes juntas foi em O Sétimo Guardião (2019).

"Esse retorno, para mim, está extremamente importante. Nossos olhos para o horizonte mudou muito depois da pandemia. Renasci com outro olhares", disse a atriz durante coletiva de imprensa com a presença do NaTelinha.

Na emissora desde 1984, Lilia é humilde ao afirmar que os anos de carreira não significam nada já que o ator está em um eterno aprendizado. "Voltei no lugar que mais adoro, com amigos e pessoas em quem confio", comemora.

Sobre sua colega de cena, a atriz recorda com ternura que acompanha o trabalho de Marina desde que ela estreou na TV, em 2004, na novela Começar de Novo.

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"Ela foi crescendo e eu fui acompanhando. Tenho muito carinho pelo trabalho dela, porque eu vejo a evolução. Ela é muito generosa, tem a capacidade de ouvir, o que é muito importante", avalia.

Em Fuzuê, Lilia Cabral dá vida a Bebel Montebello, uma socialite falida que vive de aparência. Ao contrário da filha, Preciosa, que promete ser uma das grandes vilãs do folhetim escrito por Gustavo Reiz, sua personagem passa longe das vilanias, pecando na ingenuidade com relação à patricinha.

"O lado mais bonito da Bebel é o maternal e o mais triste, ou difícil, é não conseguir enxergar as coisas que estão diante dos olhos dela. Tanto as boas como as ruins. É quando a pessoa se anula", opina.

Justamente por Bebel ser assim, Lilia aposta em uma decepção muito grande quando ela descobrir de verdade as atrocidades que Preciosa é capaz de fazer por causa da sua ambição.

"Ela procura desmistificar um pouco aquilo que a filha fala e luta para que não seja o que está pensando", revela. A atriz torce para que a personagem não passe pano na empresária. "Não quero que ela saia em defesa da filha", dispara.

"Tenho uma certa dificuldade com essa coisa de passar a mão na cabeça ou de não enxergar que a pessoa é ruim e faz maldades. Isso em todas as situações, não só na família como, também, no dia a dia, no trabalho, com os nossos amigos... Assumir os erros é sempre bom para ter um crescimento e saber que você pode errar. Faz parte da vida."

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Em Fuzuê, Bebel Montebello abriu mão dos sonhos depois de casada. Hoje, ao lado da filha, administra a rede de joalherias da família. Com a crise batendo a sua porta, pensa em popularizar a marca, algo abominado por Preciosa.

Viúva, sofisticada e tímida, a socialite leva um baque quando descobre que foi traída por Cesar Montebello (Leopoldo Pacheco), e dessa relação extraconjugal do marido nasceu uma filha bastarda, Luna (Giovana Cordeiro), provocando uma reviravolta na vida da personagem.

Antes de morrer, o pai da Preciosa revela à filha a existência de um tesouro enterrado no local onde foi construída a loja de departamentos "Fuzuê do Nero". A vilã confirma que o proprietário está em apuros e tenta convencê-lo a se desfazer do comércio

O folhetim marca um fato inédito na carreira de Lilia Cabral e Edson Celulari. Amiga de longa data do ator, está será a primeira vez que eles dois atuam juntos. 

"A gente é amigo desde 1978, na escola de arte-dramática", recorda, saudosa.

"Vou reencontrar uma antiga paixão, o Nero. E quando eu encontrar o Edson [Celulari] vai ser um Fuzuê, porque a gente sonha há anos em contracenar juntos", conclui.

 



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