"Agora, que eu não estava mexendo pauzinho nenhum, me chamaram para Fuzuê. [risos] Só tenho a agradecer a Deus por uma prece atendida", abriu o jogo durante a coletiva de imprensa da novela da Globo que estreia dia 14, no horário da 19h.
Publicado em 09/08/2023 às 06:53:00
Depois do sucesso como o Alcides em Pantanal (2021), Juliano Cazarré volta à TV em sua primeira novela das sete, e com um papel diferente de tudo o que fez até hoje, mas com o perfil que o ator desejava interpretar na carreira há muito tempo.
"Agora, que eu não estava mexendo pauzinho nenhum, me chamaram para Fuzuê. [risos] Só tenho a agradecer a Deus por uma prece atendida", abriu o jogo durante a coletiva de imprensa da novela da Globo que estreia dia 14, no horário da 19h.
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Assessor do Heitor, deputado vivido por Felipe Simas, o Paschoal será o antagonista masculino do folhetim de Gustavo Reiz, dividindo as vilanias com Preciosa (Mariana Rui Barbosa). No entanto, ele acredita que seu personagem seja ainda pior do que a empresária.
"É um personagem mais elegante, com raciocínio mais claro. Um cara completamente ambicioso, que não vai medir esforços, não tem escrúpulo algum pra chegar onde ele quer. Ele tem um objetivo!", adianta.
"Então, pode se associar a uma pessoa ou outra, mas, no fundo, ele nunca está querendo ajudar ninguém, só a ele mesmo. Sempre colhendo informações pra ver como irá fazer para colocar a mão nesse tesouro e ficar com tudo pra ele", analisa.
Sobre a parceria com a toda poderosa Preciosa Montebello, o ator não duvida que seu personagem seja capaz, até, de tentar passar a perna na comparsa, a quem acredita ser capaz de se redimir em algum momento da trama, ao contrário dele.
"Ele e a Preciosa são os vilões! Eu tenho a impressão de que o Paschoal vai ser mais sombrio. Está sempre agindo por trás, fugindo dos holofotes, tentando colher informações. Quanto menos ele puder expor de si, pra ele, é melhor", avalia.
Antes da confirmação de Juliano Cazarré em Fuzuê, o ator pensou que estaria no papel de um cangaceiro em Guerreiros do Sol, nova produção original do Globoplay dirigida por Rogério Gomes. Ao contrário disso, o ator está diante do desafio de interpretar um homem culto e que sabe dar valor aos prazeres da vida.
"Ele é um cara que realmente gosta e entende de obras de arte, se interessa por história, arqueologia, paleontolgia, aprecia uma boa comida, um bom vinho, um bom charuto... Um cara requintado, que gosta dos prazeres da vida que o dinheiro pode comprar", afirmou ao NaTelinha.
Já sobre a existência de algo em comum entre ator e personagem, Juliano aponta o gosto pela culinária. "A única coisa que posso dizer que temos parecido”, compara o artista.
Apesar de estar no papel de um assessor político, Cazarré nega que tenha se inspirado em uma figura pública e explicar o motivo sem muitos rodeios. "Aos 42 anos, eu já vi muito escândalos de corrupção no Brasil. Já sabemos, ou imaginamos, como que funcionam essas coisas", alega.
O ator acredita que a novela irá conseguir fazer essa crítica com graça. "Eu acho que a comédia é sempre uma forma de dar essas alfinetadas, ridicularizando de um lado ou do outro, sobrando tiro para todo mundo", finaliza.
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