Publicado em 18/08/2022 às 14:00:00
A novela de O Cravo e a Rosa, vem fazendo sucesso nas tardes da Globo, mas a trama teve muitas polêmicas de bastidores, além de ser esticada depois da alta audiência obtida na faixa das 18h em 2000. Um ator do elenco confessou ter sido vítima de racismo por gente até do elenco, enquanto um namoro chocou o Brasil conservador da época por conta da diferença de idade do casal
A novela foi a primeira de Walcyr Carrasco depois que ele foi contratado pela Globo ao lado do diretor Walter Avancini, que havia deixado a emissora em 1989. O debute do autor foi num texto inspirado numa obra original de Ivani Ribeiro, O Machão (1974), que já era baseada em A Indomável (1965), também da autora. Todas têm, como ponto de partida, a peça A Megera Domada, de William Shakespeare.
Muitas pessoas apontaram as semelhanças entre as obras, mas Walcyr chegou a negar que O Cravo e a Rosa fosse um remake de O Machão. “Eu atualizei o cerne da novela, colocando uma Catarina mais simpática em seus ideais, com os quais muitas telespectadoras vão se identificar”, disse à época do sucesso da trama protagonizada por Adriana Esteves e Du Moscovis.
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Quando Walcyr foi chamado para estrear na Globo foi prometido a ele a faixa das 18h, justamente o horário em que a Globo queria implementar uma mudança estilística nas telenovelas. Assim como Esplendor (2000), a ideia era que a trama tivesse um tamanho menor que o habitual, num processo que a emissora queria promover para testar. A sinopse de O Cravo e a Rosa foi aprovada para ser uma novela de 90 capítulos.
Acontece que o folhetim foi um sucesso estrondoso de audiência, além do fato de que estudos indicaram para a Globo a impossibilidade em conseguir lucro em tramas tão curtas. Diante disso, Walcyr foi convocado para esticar a novela e informado que ela teria um tamanho tradicional, mudando a espinha dorsal da história.
O intérprete de Buscapé, Luiz Antônio do Nascimento conta que passou por maus bocados nos bastidores da novela. Ainda criança, ele chegou a sofrer porque houve quem não queria ficar no mesmo local que o menino. “Quando fiz a novela, lembro que o preconceito era muito latente. Ouvia coisas como ‘eu não vou ficar aqui’, a chegar ao ponto de não querer ocupar o mesmo espaço que eu. No sentido de eu não ser elenco. Hoje o que eu sinto é que a gente está tendo que se colocar. É uma briga constante que desgasta muito".
A frase foi dita em entrevista para a Marie Clarie, mas o ator lembrou que dois colegas o ajudaram muito. “O Ângelo Antônio me deu um monte de livros sobre teatro. Tinha uma troca muito constante. O Ney Latorraca me ajudava muito, ele me direcionava. E a Adriana Esteves me adotou como filho”
Bem antes das redes sociais, o que causava polêmica eram as capas de revistas de fofocas e O Cravo e a Rosa conseguiu manter-se no foco também desse tema por causa de um namoro que deu o que falar. Intérprete do vilão Joaquim, o ator Carlos Vereza foi visto para cima e para baixo com a atriz Rejane Arruda, que interpretou Kiki na trama do horário das seis.
A diferença de idade dos dois, ele tinha 60 anos e ela estava com 26 na época em que o folhetim foi ao ar originalmente e por causa disso não cansaram de sair nas capas das revistas. Sem ligar para o preconceito, a atriz defendeu a relação em entrevista a Isto É, quando a produção ainda estava no ar. “Quando o amor bate, não existe nenhuma preocupação com idade, cor ou sexo”
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