Publicado em 27/04/2021 às 04:00:00,
atualizado em 27/04/2021 às 09:22:21
Quando a Globo decidiu cancelar todas as gravações de suas novelas em março do ano passado por conta da pandemia do coronavírus, automaticamente a emissora lançou mão das reprises em todas as faixas, começando por Fina Estampa (2011), no principal horário, o das 21h. A partir daí, com as reapresentações de diversas tramas, autores e artistas envolvidos nos projetos ficaram na expectativa de receberem os valores por direitos de exibição rapidamente, o que acabou não acontecendo.
O NaTelinha conversou com roteiristas, atores e atrizes que trabalharam nas obras originais que foram reprisadas neste período de pandemia e todos foram unânimes em confirmar que ainda não receberam nenhum real pelos direitos de exibição. Segundo eles, ao assinar contrato de trabalho em qualquer época, existe uma cláusula prevendo pagamento para cada reprise.
Uma autora, sob a condição de anonimato, explicou que há uma cláusula nos contratos que garantem o pagamento, inclusive, se a obra for exibida no horário nobre, o que é pouco usual de ocorrer na Globo. O NaTelinha já havia mostrado que, por acordo, novelas reprisadas na faixa noturna garantem aos autores uma quantia de 30% do salário que eles tinham com a emissora carioca à época da exibição original.
Para se ter uma ideia, Aguinaldo Silva ficou seis meses no ar com a reapresentação de Fina Estampa e, agora, deverá permanecer entre cinco e seis meses na exibição especial de Império (2014). Como ele tinha um dos principais salários da Globo nos dois períodos, os valores devidos ao autor que não faz mais parte do cast do canal deverá ser alto.
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Apenas entre autores, têm direito de receber nomes como Glória Perez, por A Força do Querer (2017), Thereza Falcão e Alessandro Marson, por Novo Mundo (2017), Walter Negrão, por Flor do Caribe (2013), Lícia Manzo, por A Vida da Gente (2011), Rosane Svartman e Paulo Halm, por Totalmente Demais (2015) e Daniel Ortiz, por Haja Coração (2016).
Mas o direito para receber pelas reapresentações não são apenas de autores, já que o elenco também tem garantia legal para pagamento em caso de todas as reprises. A reportagem descobriu que os termos são semelhantes ao de novelistas, embora não seja caso fixo.
Em conversa com pelo menos quatro pessoas diferentes e que estiveram em novelas reprisadas na faixa nobre, o NaTelinha ouviu que o casting das tramas também não recebeu o que lhe é devido por conta de contrato e que a Globo ainda não procurou para realizar o pagamento.
Embora pareça que a Globo possa estar dando o calote, isso passa longe de ser verdade. Um autor que teve sua novela reprisada neste período de pandemia explicou que não há nada de atraso no pagamento dos direitos por conta das reprises. Segundo ele, todos que trabalham na emissora sabem que o pagamento relativo a esse tipo de valores é realizado de tempos em tempos, normalmente a cada cinco anos.
Os valores de direitos de reprise do Vale a Pena Ver de Novo sempre foram pagos neste prazo, segundo a fonte revelou ao NaTelinha. Ele disse ainda que a expectativa era de que, por conta da pandemia, que paralisou os trabalhos e automaticamente diminuiu o salário dos artistas, esse dinheiro entrasse antes, o que acabou não acontecendo, mas não representa atraso.
Procurada, a Globo respondeu que "efetua todos os pagamentos referentes aos direitos conexos devidos aos seus talentos, conforme pactuado entre as partes, reconhecendo a importância da preservação dos direitos de propriedade intelectual".
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