Publicado em 20/08/2020 às 14:47:00
Após Walcyr Carrasco expor o motivo de ter matado a personagem de Marina Ruy Barbosa em Amor à Vida (2013), a atriz se posicionou sobre o assunto. Em publicações feitas pela sua conta do Twitter nesta quinta-feira (20), ela explicou que não teve contato direto com o autor e que seria contra a realização da cena se fosse apenas para escandalizar.
“Depois de oito anos, ainda esse assunto. Nunca falei sobre isso e sei que o que não faltam são histórias bem distantes da verdade”, comentou, deixando evidente seu descontentamento com a abordagem do assunto.
Logo em seguida, ela corrigiu a fala de Walcyr. “Aproveitando a fala do Walcyr, ‘desisti’ pois o que tinha sido combinado e dito pra mim sobre a história, sobre a personagem, não foi feito”, relatou.
“Uma pena que na época não tive ‘acesso’ e não pude falar diretamente com o autor. Nunca nos falamos, nem no momento em que fui chamada pra novela, durante o trabalho ou depois de tudo. Uma pena não ter tido a chance de conversar e entender o que se passava na cabeça do Walcyr”, acrescentou.
Na visão dela, sua decisão não foi irresponsável e que faz questão de entender todos os caminhos do seu trabalho. “Admiro a minha coragem de questionar, de me arriscar e enfrentar tudo que aconteceu depois, mesmo há oito anos. Acho que muita coisa mudou de lá pra cá, e hoje ninguém é mais inacessível e essas hierarquias são tratadas de uma forma bem mais saudável nos ambientes de trabalho”.
No fim, ela deixou claro que não sente nenhuma mágoa do novelista e que o considera muito talentoso. “No entanto, possuo total respeito e admiração pelo trabalho do Walcyr, um autor que considero muito talentoso”, finalizou.
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Em 2013, Marina interpretava a personagem Nicole em Amor à Vida. Na ocasião, foi noticiado que ela desistiu de raspar o cabelo, conforme teria combinado com a direção e com Walcyr Carrasco. Até então, nem a atriz e nem o autor deram detalhes da polêmica, mas tudo mudou com a live que ele participou na última quarta (19).
No bate-papo com a jornalista Marcia Piovesan, Carrasco explicou a história pelo seu ponto de vista. “Quando ela aceitou o papel, ela tinha combinado que cortaria o cabelo. Tinha combinado verbalmente que cortaria quando aceitou o papel. Ela foi fazer o papel e a história [do corte] foi chegando. Ela não avisou com tanta antecedência que não iria cortar”, afirmou. “Se ela tivesse, a certa altura, avisado com muita antecedência, eu teria sabido orientar a história para outro lugar”, completou.
“O público hoje é muito informado. Todo mundo sabe a amplitude do câncer. Pela descrição que eu tinha dado, o tratamento quimioterápico acabaria com o cabelo [de Nicole]. Se eu não cortasse, ia ser um jogo duro. Não ia ficar verossímil. Então, o jeito foi matar”, acrescentou.
“Fiquei chateado na época, mas isso não quer dizer que não trabalharia com ela de novo, desde que as coisas fossem todas conversadas antes. A Marina tem feito papéis que funcionam muito bem no ar”, completou.
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