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Reynaldo Gianecchini torce por Régis e Maria da Paz em "A Dona do Pedaço": "Têm química"

Ator diz que não gosta de jogo, acredita em Régis e elogia Juliana Paes: "Ela tem multitalentos"

Ator quer Régis e Maria da Paz juntos em "A Dona do Pedaço" - Divulgação
Por Taty Bruzzi

Publicado em 19/09/2019 às 04:46:00

Interpretando um playboy falido em “A Dona do Pedaço”, Reynaldo Gianecchini viu seu personagem mudar completamente de comportamento, passando de bon vivant para um homem sério e trabalhador. O galã não só acredita na regeneração do Régis como acha genuíno ele querer consertar seus erros como, por exemplo, assumir a paternidade do filho que abandonou no passado.  

“Eu tenho certeza que o Régis quer mesmo se regenerar, quer mesmo ser um homem novo, bom, e tudo o que ele está fazendo agora, eu acho que é genuíno mesmo”, ressalta. “Eu acho que é também para provar para a Maria da Paz, para reconquistar ela”, aponta em entrevista exclusiva ao NaTelinha.

Para Giane, o amor do playboy pela boleira interpretada por Juliana Paes é que foi o estopim para a mudança do seu personagem. O ator aponta também o tiro que o vilão levou da personagem, fazendo-o ficar entre a vida e a morte. 

“Ele se apaixonou pela Maria da Paz, que é uma grande referência para ele de pessoas com fibra, com força para a vida”, diz. “E eu acho que o fato de ele passar por uma situação de quase morte também fez ele renascer, se regenerar, e repensar a vida”, opina.    

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Uma das características do vilão é ser um homem extremamente sedutor. Foi assim que ele chamou a atenção da Josiane (Agatha Moreira), de quem acabou se tornando amante e cúmplice no golpe contra a protagonista da trama. 

Sobre o perfil do Régis, Gianecchini explica ter buscado inspiração em pessoas reais. “A minha referência para o Régis foi de pessoas que eu conheço, que são muito elegantes, gostam de viver a vida sempre curtindo o melhor, e que são também mau-caráter”, avalia. “Que gostam de abusar um pouquinho da sedução para conseguir as coisas”, analisa. 

O personagem é também viciado em jogo, ao contrário do ator que afirma não gostar desse tipo de atividade. “Eu já estive em cassino algumas vezes, em Las Vegas, por exemplo, mas eu nunca fui de jogar não. Eu não gosto de jogar, fico um pouco nervoso. No máximo um bingo” [risos], revela.   

Então, para ajudar na caracterização do vilão, o ator se pegou mais na questão da compulsão. “Com relação ao jogo eu nunca tive experiência com isso, nunca conheci ninguém que jogasse, mas eu fiquei pensando na coisa da compulsão, no geral, né. Como é horrível qualquer compulsão e como é difícil você superar isso”, alega. 

Quem acompanha o perfil do galã na internet já notou que ele adora compartilhar os bastidores da novela com seus seguidores. Para ele, tem sido um prazer imenso esse contato com o público e colegas de elenco.    

“Eu estou adorando compartilhar os registros com os meus colegas que são muito talentosos, muito divertidos”, elogia. “Eu aproveito uns intervalinhos e a gente faz umas palhaçadas, umas brincadeiras, e mostra o talento deles fora da câmera. Por exemplo, cantar, dançar, enfim...”, explica. 

Parceira em cena, Juliana Paes é uma das atrizes que mais vem embarcando nessa onda com o Gianecchini. Além de elogiá-la, o ator aproveita para comemorar o reencontro dos dois que praticamente estrearam juntos em “Laços de Família” (2000).    

“E nesse aspecto a Ju Paes tem sido a maior companheira, porque eu tenho passado boa parte do tempo com ela. E ela tem multitalentos, né? Eu adoro chamá-la para cantar porque ela canta super bem. Eu a acho muito divertida. Tem sido uma delícia, tem sido um prazer esse reencontro meu com ela depois de quase 20 anos”, derrete-se. 

Para finalizar, pergunto com quem o ator acha que a Maria da Paz deve ficar e é claro que sua torcida vai para o Régis, embora afirme que como profissional ele aceita o desfecho que o autor definir. 

“Eu torço para ela ficar com o Régis. Eu como público, mas como ator eu aceito qualquer coisa. Para mim está tudo certo”, pondera. “Se ela ficar com o Amadeu (Marcos Palmeira) também, porque é uma história bonita dos dois”, avalia. 

“Mas como público, eu gosto da ideia do Régis se regenerar, dar a volta e transformar tudo. Eu acho bonito isso em uma pessoa. E eu acho que eles têm uma coisa muito bonita junta, os dois. Eu gosto da química dos dois. Então, eu torço por eles”, sugere. 

Já em relação ao público, Giane não tem medo de afirmar que o Régis vem conquistando o telespectador e acredita que muitos já aceitam a possibilidade de o vilão ficar com a mocinha. 

“Eu acho que o público, nesse momento, está meio dividido, pelo que eu sinto nas redes sociais. Tem muita gente que era contra o Régis, porque ele estava demais e as pessoas ficaram com raiva”, conta. 

“Agora eu sinto que muita gente já está comprando a ideia de ele ficar com a Maria da Paz, mas tem uma boa parcela também que gosta daquele amor primeiro dela com o Amadeu, que acha mais genuíno, mais puro, e torce por eles. Eu acho que está meio dividido, por enquanto”, conclui sorrindo.

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