Publicado em 21/05/2019 às 05:10:00
A Record exibe, a partir desta terça-feira (21), “Topíssima”. De Cristianne Fridman, a novela traz de volta temas urbanos e não-bíblicos para a tela da emissora. Descartadas tramas de época e a fracassada “Apocalipse”, a última história contemporânea foi “Vitória”, da mesma escritora e finalizada há quatro anos. “Penso que novela é novela, seja bíblica, infantil, contemporânea. Tem público para todo tipo de história”, afirma Fridman, em entrevista ao NaTelinha.
“Ter um horário com novelas contemporâneas dá uma arejada e, para os profissionais, abre mais um mercado de trabalho. É preciso valorizar e muito o fato da Record investir, produzir, criar oportunidade de trabalho para diversos profissionais, não somente autores, diretores, atrizes e atores, mas também câmeras, editores, eletricistas, marceneiros, costureiros, motoristas e uma infinidade de trabalhadores que a teledramaturgia necessita”, defende.
Há quem aponte que “Topíssima”, caso não alcance bons resultados, sacramente os folhetins bíblicos na Record. Mas a única pressão que Cristianne afirma sentir é a de si mesma, em entregar um bom trabalho: “Pela emissora não me sinto pressionada, mas por mim, sim”.
Na trama, vemos o romance entre a rica Sophia (Camila Rodrigues) e o taxista Antônio (Felipe Cunha), cheio de idas e vindas motivadas pelas disparidades sociais. “Queria muito a Camila como Sophia e este desejo foi compartilhado pela direção da emissora e pelo Foguinho (Rudi Lagemann, diretor geral da novela). Sophia é divertida, dramática, frágil, forte, multifacetada. Ela e Antônio formam um casal delicioso de se ver e torcer”, aposta.
A sinopse foi construída com o mote do empoderamento feminino. “É uma questão atual e com diferentes posicionamentos em relação a ele. Ter trabalhado este conteúdo, com humor, foi gratificante”, revela.
Por algumas semanas, Cristianne ficará com duas produções de sua autoria, no ar, ao mesmo tempo. Logo depois de “Topíssima”, tem “Jezabel”. Fridman não vê diferenças em escrever trama contemporânea ou bíblica: “Acho que só não poder usar o celular e o carro (risos). Brincadeira à parte, há as mesmas dificuldades de qualquer outra obra”.
Entre 2016 e 2018, a roteirista ficou no ar nas tardes da Record com três reprises de novelas seguidas: “Chamas da Vida” (2008), “Vidas em Jogo” (2011) e “Bicho do Mato” (2006). Questionada se mudaria algo nelas hoje, Fridman diz que não. “Elas foram gratificantes. Com acertos e erros – mas estes também fazem parte do nosso trabalho”, pontua. “Sou uma profissional que ama escrever, seja como colaboradora ou como autora. Escrever é meu dom, minha realização”, finaliza.
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