Publicado em 14/02/2017 às 15:20:53
Âncora do "SBT Brasil", Rachel Sheherazade causou polêmica na noite desta segunda-feira (13) no Twitter.
Pouco após deixar a bancada do jornal do SBT, Sheherazade foi à rede social e compartilhou uma montagem com seis atores brasileiros, comentando em cima: "idiotas inúteis".
Na imagem, aparecem Bianca Comparato, Gregório Duvivier, Camila Pitanga, Marcos Palmeira, Leandra Leal e Wagner Moura, todos engajados na política de esquerda.
Junto com eles, uma frase do ator Kevin Spacey dita ao jornal El País: "A opinião de um ator sobre política não importa merda nenhuma".
A publicação de Rachel Sheherazade conta com mais de 310 respostas, 920 compartilhamentos e 2,4 mil curtidas até o fechamento desta matéria.
Entre os comentários, a grande maioria se assustou com a atitude da jornalista. "Pegou pesado hein Rachel! A agressividade verbal é sinônimo de perda de credibilidade", disse um seguidor. "Não tão inúteis quanto você! Creia nisso!", detonou outra. "Adoro vc como jornalista. Qual o objetivo de compartilhar grosseiras gratuitas na rede? Não curto!", falou outro. "Inúteis? Os atores são inúteis? Eles tem a opinião deles, assim como você tem a sua, não seja hipócrita!", pediu mais um.
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Mas algumas pessoas concordaram com ela. "Artista quando vai falar de política só sai merda!", bradou um internauta. "Parabéns a vc e o @alexandregarcia por serem um dos poucos jornalistas que nao tem o rabo preso", parabenizou outro.
Rachel Sheherazade está proibida de tecer comentários sobre as notícias no "SBT Brasil" desde 2014, quando a emissora foi processada pelo Ministério Público Federal após a jornalista falar sobre o caso de um menor, de 15 anos, que foi preso e espancado pela população no Rio de Janeiro.
Ela comentou que o adolescente, suspeito de furto, era um "marginalzinho", que possuía a ficha criminal suja e que “a atitude dos vingadores é até compreensível”, diante de um Estado “omisso”, uma polícia “desmoralizada” e uma Justiça “falha”.
No final do ano passado, Rachel foi absolvida pela acusação de incitar a violência. O MPF prometeu recorrer da decisão da Justiça.