Publicado em 05/04/2022 às 05:50:00,
atualizado em 05/04/2022 às 09:23:07
Pela primeira vez desde que entrou no Brasil, a Netflix perdeu clientes em um trimestre e embora o número de recuo seja baixo, interrompeu uma trajetória de crescimento sólido que ocorria desde que a maior plataforma de streaming do mundo chegou no país. O relatório deverá ser divulgado para os acionistas da empresa, mas com números globais, ainda no mês de abril.
Segundo o NaTelinha apurou, entre janeiro e março a Netflix viu o número de assinantes no Brasil sofrer leve recuo, diferente do que havia ocorrido no ano passado, quando os dados brasileiros foram os que ajudaram a empresa a continuar firme e distantes da Prime Video, que ocupava o segundo lugar. Durante toda a pandemia, o serviço jamais encolheu, mas dessa vez os números chamaram a atenção.
O relatório a que a reportagem teve acesso mostra que a empresa, entre novos assinantes e cancelamentos de assinaturas teve um encolhimento de menos de 1%, ou seja, perdeu menos de 200 mil contas, número ínfimo perto dos mais de 20 milhões que ela conta no país. Mas os dados preocupam porque mostram que a empresa já não está mais em trajetória ascendente e, em médio prazo, pode perder a liderança para concorrentes.
Os dados apenas corroboram o que o NaTelinha já havia apresentado sobre o risco da empresa diminuir de tamanho no país, parte por causa da concorrência e parte por conta do conteúdo. Enquanto todos os outros serviços de streaming, que chegaram com força, como a HBO Max, que vem investindo pesado em novelas e já mira até no nível de produção da Globo.
Com a concorrência em alta, oferecendo justamente o que a Netflix não oferece, a empresa começa a sentir na pele os problemas de suas opções. Enquanto a HBO já tem sua primeira novela engatilhada, a plataforma líder insiste em não colocar em produção o formato de maior sucesso do país, mesmo que o chefão já tenha dito que há interesse neste tipo de projeto.
Para piorar, a multinacional deixou de investir em conteúdos nacionais e entrou com força no mercado asiático. Enquanto isso, o Brasil sofre sem grandes produções nos últimos tempos e passa longe de obras como Stranger Things ou The Crown, que fazem parte da plataforma. Aliás, séries como as duas citadas e outras importantes, dos EUA e da Inglaterra, têm sido a aposta do serviço para seguir líder no Brasil.
Ao mesmo tempo, a notícia de que a Netflix pretende brecar o compartilhamento de senhas pegou mal e chegou num momento em que a concorrência oferece muitas outras vantagens, inclusive período de degustação gratuita. Ainda que o catálogo da líder seja mais robusto e conhecido, isso também pode mudar nos próximos meses e a expectativa é de que, no segundo trimestre, a queda seja ainda maior.
Procurada, a Netflix não se pronunciou.
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