Publicado em 12/07/2019 às 20:50:45
A Televisa, maior conglomerado de comunicação do México, viu seus lucros despencarem 78,6% no segundo trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado. A queda bruta se deu principalmente por conta da crise financeira que fez o mercado publicitário encolher neste ano no país.
As informações são da Variety, maior portal de internet especializado em televisão nos EUA e mostram que, no segundo trimestre deste ano, a emissora mexicana alcançou um lucro de 47,9 milhões de dólares. Os números são bem menores que o mesmo período de 2018, quando o lucro líquido alcançou a casa dos US$ 224 milhões.
De acordo com o site, o recuo se deu porque o setor privado diminuiu amplamente o número de inserção publicitária na televisão devido à crise financeira, mas principalmente porque o Governo Federal, através do presidente Andrés Manuel Lopes Obrador, decidiu cortar boa parte do investimento em propaganda institucional para a televisão, a fim de controlar os gastos públicos.
Mesmo assim, o resultado não chegou a surpreender. A reportagem destaca que a Televisa esperava essa retração. É que, segundo a emissora, a comparação não é justa, uma vez que o segundo trimestre do ano passado representou um grande crescimento no investimento publicitário e, consequentemente, na margem de lucro do Grupo, uma vez que todas as atenções estavam voltadas para a cobertura da Copa do Mundo da Rússia. Vale lembrar que o México foi eliminado da competição nas oitavas de final ao perder para o Brasil.
Para se ter uma ideia do tamanho da queda, em 2018 o conglomerado havia garantido vendas na casa dos US$ 1,4 mi apenas entre abril e junho. Já no segundo trimestre desse ano, as vendas recuaram para US$ 1,2 milhões. A moeda mexicana é o peso, porém os valores foram transportados para o dólar por se tratar de uma moeda universal.
No Brasil, a Televisa é conhecida, principalmente por conta das telenovelas que fizeram muito sucesso nas telas do SBT. "Maria do Bairro" e "A Usurpadora" são carros chefes do canal de Silvio Santos e foram ao ar no "Canal de Las Estrellas", rede de TV aberta pertencente à Televisa, nos anos 90.
Atualmente, quatro folhetins são exibidos no Brasil e pertencem direta ou indiretamente ao conglomerado mexicano. No SBT "A Que Não Podia Amar" e a reprise de "A Dona" são originais do México, enquanto "Cúmplices de um Resgate", embora brasileiras, são versões de tramas do país. Na Record, a reprise de "Bela, a Feia" também é uma versão brasileira de uma trama da Televisa.
Além das novelas, o Brasil conhece a emissora do México por conta de outro programa, trata-se de "Chaves". A série exibida à exaustão no SBT desde meados dos anos 80 e que fez sucesso mundial pertence ao Grupo Televisa.
Enquanto a margem de lucro líquido da Televisa caiu, o Grupo vem investindo pesado na produção de séries inspiradas em suas novelas icônicas. Já foram confirmadas nova versão de "A Usurpadora" e de "Rubi".
No caso da trama de Paola Bracho, a produção está tão adiantada que já foi divulgada até uma chamada contando a história que sofreu sensíveis modificações, como as gêmeas Paola e Paulina convivendo com a família do presidente do México.
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