Publicado em 15/01/2019 às 18:03:54
Os bastidores da televisão se surpreenderam com a saída de Douglas Tavolaro da vice-presidência de jornalismo da Record TV e o anúncio da sua chegada a uma das maiores rede de notícias do mundo, a CNN.
A surpresa não se deu por causa do currículo de Douglas, já que é um dos profissionais mais respeitados e requisitados da área, sendo responsável pela reformulação do “Jornal da Record”, em 2009, e ter permitido a informalidade nos telejornais locais da emissora do bispo Edir Macedo, mas pelo fato dele ter feito parte da entrevista exclusiva do presidente Jair Bolsonaro na reta final do primeiro turno.
A conversa de Bolsonaro com a Record TV causou revolta nos políticos de esquerda e diretores da Globo, que no mesmo dia 04 de outubro contava com o seu debate presidencial. Coordenadores das campanhas de Fernando Haddad e Ciro Gomes tentaram impedir a exibição da entrevista e lamentaram o apoio dado por Edir Macedo ao então candidato.
Bolsonaro é visto como a principal figura da extrema-direita no Brasil, sendo comparado ao presidente americano, Donald Trump, por causa da identificação de ideias.
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A CNN fez campanha contrária à Trump e os jornalistas do veículo de comunicação não mantêm boa relação com o governante da maior potência econômica do mundo. Tal posicionamento fez com que o canal ganhasse fama de defensor dos democratas.
Com a chegada ao Brasil, contratar Douglas Tavolaro para CEO da CNN no país causou um susto em diversos jornalistas. “Ele é um excelente profissional, mas comandava o jornalismo da Record durante as eleições. O posicionamento da emissora foi apoiar o Bolsonaro, que é fã do Trump. Como o presidente americano e o canal são rivais nos Estados Unidos, essa contratação é surpreendente e deixa uma dúvida em relação à linha editorial da empresa aqui”, falou um experiente jornalista. Ele pediu para não ser identificado.
Não há um posicionamento oficial de todos os membros da família do presidente Jair Bolsonaro, contudo, o deputado federal pelo Estado de São Paulo, Eduardo Bolsonaro, filho do governante brasileiro, demonstrou estranhamento com a chegada da CNN em solos tupiniquim.
“Após tantos anos de governos de esquerda a CNN decide vir para o Brasil num momento em que editoriais de esquerda estão demitindo seus jornalistas. Estranho”, escreveu Eduardo na sua conta do Twitter.
"A CNN é um ícone global e a parceria com essa marca é o sonho de um jornalista se tornando realidade", disse Tavolaro. "Estou deixando um dos maiores e mais importantes grupos de mídia do país com gratidão por tudo o que vivi lá e não poderia estar mais animado sobre esta próxima fase da minha carreira", encerrou o jornalista em nota.
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