Publicado em 21/05/2024 às 05:27:00,
atualizado em 21/05/2024 às 15:01:00
Com mais uma reprise de Apocalipse, a partir da próxima segunda-feira (27), e a estreia da décima primeira temporada de Reis, nesta terça-feira (21), a dramaturgia da Record prova que tem andado em círculos e se repetido há um bom tempo.
Após a fase aguda da pandemia, que obrigou as emissoras a paralisarem suas produções e a fecharem seus estúdios, o canal de Edir Macedo tem focado em apenas um horário com títulos inéditos, às 21h - ainda assim, intercalados com reprises -, e duas faixas de repetecos, às 15h30 e 21h45.
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Nos últimos dois anos, a Record reprisou as duas temporadas de Os Dez Mandamentos (2022/2023), A Terra Prometia (2023/2024), Jesus (2022/2023), Jezabel (2023/2024), Gênesis (2024) e Apocalipse (2024).
Com mais três temporadas inéditas garantidas - a 11ª, A Divisão, a 12ª, A Emboscada, e a 13ª, ainda sem título definido -, até mesmo Reis entrou no modo vale a pena ver de novo. Para estrear a décima temporada, A Decadência, que se encerrou nessa segunda-feira (20), a emissora fez um compacto da nona, A Sucessão.
Nem mesmo títulos estrangeiros foram poupados do excesso de exibições, a exemplo de When Calls the Heart, por aqui rebatizada de Quando Chama o Coração. Para disponibilizar a décima e última temporada da série, inédita na TV aberta, o canal obrigou o público a rever as nove anteriores.
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Diante desse tanto de reprises, a única opção disponível no momento, seguindo a toada religiosa, é O Rico e Lázaro, que é cotada para suceder Gênesis na faixa das 21h45 em 2025. A falta de opções escancara um problema de programação que a Record vai precisar encarar o quanto antes.
Sem produções bíblicas disponíveis para reapresentação, ou o canal passa a reexibir títulos "do mundo", ou terá que encerrar um dos dois horários de reprises. Em se tratando de Record, porém, uma terceira opção deve ser considerada: a re-re-re-exibição das novelas reprisadas nos últimos dois anos.
Caso opte por títulos não-bíblicos, quando a sua dramaturgia dispunha de certa ousadia e incomodava a Globo, a Record também terá que lidar com outro problema. Reprisadas recentemente, Chamas da Vida, Vidas em Jogo e Pecado Mortal tiveram desempenho pífio na audiência. Será que o público do canal passou a rejeitar novelas "do mundo"?
A falta de criatividade é tanta, que a Record vai contar pela terceira vez a história de Ester. Depois das minisséries de 1998 e 2010, a personagem vai ser revisitada em A Rainha da Pérsia, cuja estreia ocorrerá no segundo semestre deste ano, na esteira de Reis. A fixação pela esposa do Rei Assuero tem uma razão: vem a ser o nome da esposa do bispo Edir Macedo e, por óbvio, a mãe de Cristiane Cardoso, hoje responsável pela dramaturgia da casa.
A segunda reprise de Apocalipse, prometida com exibição na íntegra - são 155 capítulos -, vem sendo bastante criticada pela narrativa forte que a trama tem, ainda mais em um momento como o que o país atravessa, com a catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul e varreu cidades gaúchas do mapa. Não era o momento. Falta de timing absurda.
Diretor de títulos como Família Trapo (Record, 1960), Fantástico (Globo, 1973), TV Mulher (Globo, 1980), Chico Anysio Show (Globo, 1982), Sinhá Moça (Globo, 1986), Pantanal (TV Manchete, 1990), Éramos Seis (SBT, 1994), As Pupilas do Senhor Reitor (SBT, 1994), Serras Azuis (Band, 1998), Mais Você (Globo, 1999), Casa dos Artistas (SBT, 2004), Saia Justa (GNT, 2014) e Todo Seu (TV Gazeta, 2014), entre outros clássicos, Seu Nilton Travesso completou 90 anos nessa segunda-feira (20). Um menino! Vida longa a um dos mais importantes e necessários personagens da televisão brasileira.
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