Publicado em 17/07/2024 às 20:45:00
Janaína Diniz Guerra, filha de Leila Diniz (1945-1972), acusou Regina Duarte de burlar a decisão judicial que ordenou que ela se retratasse após utilizar uma foto de sua mãe de maneira indevida. Isso porque a ex-namoradinha do Brasil não teria deixado claro que a antiga colega de trabalho era contra a Ditadura Militar.
Em declaração à coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo, Maria Isabel Tancredo, advogada que representa a denunciante, pontuou: "É evidente que não cumpre com a obrigação de explicitar aos seguidores da atriz que Leila Diniz nunca apoiou a ditadura militar e que a fotografia utilizada no conteúdo foi, na verdade, feita em um contexto de oposição ao regime e à censura".
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"Regina Duarte não fez uma retratação determinada pela Justiça, mas uma tentativa de justificar o injustificável. Lembre-se que o vídeo postado era um material em defesa do golpe, às vésperas do 8 de janeiro, com a voz de Jair Bolsonaro defendendo o golpe e a ditadura, e a foto de Leila Diniz aparecia exatamente no momento em que se dizia que as mulheres foram às ruas para pedir o golpe", seguiu a representante de Janaína.
A advogada completou: "Não é uma confusão interpretativa, era uma peça de desinformação. As decisões judiciais não existem para serem burladas, mas para serem respeitadas".
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A briga de Regina Duarte e Janaína Diniz Guerra na Justiça começou quando a atriz fez uma postagem de apoio ao golpe militar utilizando uma foto de Leila Diniz e outras atrizes, como Eva Todor, Tônia Carrero, Eva Wilma, Odete Lara e Norma Bengell, em um protesto contra a ditadura.
A filha de Leila Diniz alegou que a veterana inverteu o sentido da foto e conseguiu uma decisão favorável. A juíza Keyla Blank determinou a exclusão da publicação, um pagamento de R$ 30 mil e uma retratação "em que explicita que Leila Diniz nunca apoiou a Ditadura Militar e que a fotografia utilizada no conteúdo infringente foi, na verdade, feita em um contexto de oposição ao regime e à censura".
Regina Duarte, então, se retratou: "Ao publicar em 23 de dezembro de 2022, a matéria/vídeo, que incluía, entre outras, uma foto de domínio público já amplamente divulgada em jornais, livros e internet, eu pensava estar ressaltando o valor e a força da mulher, através daquele grupo de atrizes que eu amava, respeitava e eram para mim um exemplo: lutavam por seus direitos democráticos e liberdade de expressão".
"O que fiz foi na maior boa fé. Jamais imaginei que alguém pudesse interpretar meu post de forma diferente ou sentir-se prejudicado. Apaguei o vídeo em 10 de março de 2024 e hoje, aqui e agora, penitencio-me por ter usado uma imagem captada em 1968 referindo-se, no vídeo, a um movimento das brasileiras em 1964. Segue então, de forma integral, a sentença dada por juiz leigo e homologada pela Juíza Keyla Blank do 6º. Juizado Especial Cível - RJ", escreveu ela, na última segunda-feira (15).
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