Em Portugal

Mulher que cometeu racismo contra filhos de Ewbank e Gagliasso é condenada à prisão

Apresentadora celebrou decisão da Justiça nas redes sociais


Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank com Títi, Bless e Zyan em ensaio de fotos
Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank com Títi, Bless e Zyan - Reprodução/Instagram

Adélia Barros, mulher que cometeu racismo contra Títi e Bless, filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, em 2022, foi condenada pela Justiça de Portugal. A mulher recebeu uma sentença de oito meses de prisão, mas vai cumprir a pena em liberdade com a condição de que não cometa o crime novamente por quatro anos.

De acordo com o jornal Público, ela inicialmente pagaria uma indenização por danos morais e colaboraria com instituições de caridade que combatem o racismo. O Ministério Público, porém, entendeu que somente a multa não seria suficiente para puni-la.

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O juiz do caso fixou a indenização no valor de 14 mil euros (cerca de R$ 85 mil na cotação atual). O MP português ainda argumentou que a ameaça de pena de prisão poderia servir como uma maneira de desestimular Adélia a cometer o mesmo crime novamente.

A mulher que proferiu ofensas racistas contra os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso vai pagar também 2.500 euros (aproximadamente R$ 15 mil) para a instituição SOS Racismo e terá que passar por uma internação para tratar o alcoolismo.

Giovanna Ewbank celebrou decisão da Justiça nas redes sociais

Na tarde desta sexta-feira (15), Giovanna Ewbank usou as redes sociais para celebrar a condenação que Adélia Barros recebeu da Justiça de Portugal. "Há quase três meses a gente celebrava uma vitória contra o racismo no Brasil. E, hoje, direto de Salvador, neste mês que nos pede consciência para que lembremos da herança escravocrata que herdamos, a gente volta para propagar mais uma vitória contra o racismo, desta vez em Portugal", iniciou.

"Assim como já dissemos, mas precisamos repetir: sabemos que essa vitória acontece por termos visibilidade e por sermos brancos. Sabemos que somos mais ouvidos que quaisquer mãe ou pai negros que ainda são silenciados. Sabemos. E não podemos parar – principalmente se o nosso privilégio fizer diferença numa luta. É esse o nosso papel, é esse o papel da branquitude", seguiu a apresentadora.

A esposa de Bruno Gagliasso lembrou o que aconteceu há pouco mais de dois anos: "Como todos sabem, no dia 30 de julho de 2022 nossos filhos e uma família de turistas angolanos foram vítimas de racismo quando estávamos de férias da Costa da Caparica. Sim, o racismo não dá férias, mas hoje parece dar uma trégua com mais uma condenação histórica".

"Esta é a primeira vez que a lei portuguesa condena uma pessoa em consequência do racismo. A mulher que agrediu nossos filhos – que são crianças – foi condenada a oito meses de prisão. Logo, estamos muito confiantes na Justiça Portuguesa e somos também gratos aos nossos advogados portugueses Rui Patrício e Catarina Mourão que sempre nos fizeram acreditar que a justiça seria feita", escreveu ela.

Por fim, a famosa se disse emocionada: "MAIS UMA VEZ estamos emocionados, MAIS UMA VEZ agradecemos a comoção pública e a imprensa brasileira e de nossos amigos portugueses. E MAIS UMA VEZ devemos dizer que precisamos seguir vigilantes pois o racismo SEGUE, segue diminuindo, ferindo, matando. E não podemos esmorecer diante dele".

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