Pé na arte

Rolando Boldrin foi da 1ª geração de galãs e abandonou novelas

Ator arrancou suspiro das noveleiras entre as décadas de 1950 e 1970

Rolando Boldrin foi da 1ª geração de galãs e abandonou novelas - Foto: Reprodução
Por Redação NT

Publicado em 09/11/2022 às 19:21:00,
atualizado em 09/11/2022 às 19:21:37

Se nos últimos anos Rolando Boldrin (1936-2022) comandava o Sr. Brasil, na TV Cultura, apresentando talentos artísticos de todo Brasil, no passado, o ator foi considerado da 1ª geração de galãs, junto com Tarcísio Meira (1935-2021), Hélio Souto (1929-2001), Othon Bastos, entre outros. Sempre envolvido com a arte, Boldrin já mostrava seu interesse pela área desde criança em São Joaquim da Barra (SP), sua cidade natal. Ele chegou até a formar dupla com seu irmão para se apresentar nas rádios da cidade como cantor.

Mas a arte da interpretação veio com mais força no início de sua vida adulta. Logo após servir ao exército, ele fez sua primeira novela, A Muralha (1954), na Record, quando o gênero não era tão acessível no Brasil, quatro anos após a chegada da TV em solos tupiniquins. Logo em sua estreia, assumiu um dos personagens principais, contracenando com Fernanda Montenegro e Lolita Rodrigues. Por conta de seu trabalho, ele trocou de canal e foi fazer novela na Tupi.

De volta a Record, foi alçado ao posto de protagonista na novela Ana (1968). Na emissora esteve no elenco de outras novelas lembradas até hoje como Algemas de Ouro (1969), As Pupilas do Senhor Reitor (1970) e Os Deuses Estão Mortos (1971).

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Durante a década de 70 voltou para a Tupi com papéis marcantes em tramas de muito sucesso, como o Cézar, da primeira versão de Mulheres de Areia (1973), o Alberto, de A Viagem (1975) em sua produção original, e o João Henrique, de O Profeta (1977). O último personagem dele em novelas foi o antagonista Décio, em Os Imigrantes (1981).

 

Por que Rolando Boldrin abandonou as novelas?

Rolando Boldrin desistiu das novelas para apresentar programas que evidenciava a diversidade cultural do Brasil. Foi com esse desejo plural que ele criou o Som Brasil, na Globo, que permanece no ar até hoje. O ator comandou o programa de 1981 a 1984, quando recebeu o convite para a Band para conduzir uma atração semelhante ao que havia concebido na Globo.  

Depois de lá, pulou para o SBT e, depois, para a TV Gazeta, onde também apresentou programas culturais. Seu último trabalho foi no Sr. Brasil, na TV Cultura, canal que estava desde 2005, até ele vir a falecer nesta quarta-feira (9), aos 86 anos

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