Publicado em 05/07/2022 às 18:54:00,
atualizado em 22/07/2022 às 19:45:09
Guilherme de Pádua matou Daniella Perez em 28 de dezembro de 1992, é o que concluiu a polícia no julgamento. Os dois eram um casal De Corpo e Alma (1992), escrita por Gloria Perez, e o ex-ator decidiu assassiná-la após desconfiar que seu papel no folhetim foi diminuído por conta da influência da jovem atriz. O crime, que aconteceu há vinte anos, virou documentário da HBO Max. Pacto Brutal será lançado em 21 de julho na plataforma de streaming. Com o doc, muita gente voltou a se perguntar. Quem é Guilherme de Pádua?
Natural da cidade de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, Guilherme esteve em apenas uma novela antes de cometer o assassinato. Ele fez uma participação em Mico Preto (1990) como Narciso e, em seguida, conseguiu o papel do motorista Bira na trama das nove.
No folhetim, Bira teve um breve namoro com Yasmin (personagem de Daniella Perez) enquanto ela tentava esquecer Caio (Fábio Assunção). Como os personagens eram de famílias rivais, a dançarina tentava se afastar do seu verdadeiro sentimento nos braços do motorista de ônibus.
Porém, no decorrer da trama, Yasmin logo terminou com Bira para viver seu romance ao lado de Caio. Na época das gravações, inclusive, Guilherme de Pádua dava várias investidas na artista para tentar ganhar mais espaço na novela.
As versões contadas na reportagem, são baseadas na conclusão da polícia e que foi confirmada após o julgamento que condenou o ex-ator. Após o motorista perder ainda mais relevância na história, Pádua tramou o crime com mulher Paula Nogueira Thomaz. Além de sentir que estava perdendo a carreira por influência de Daniela, Guilherme também revelou que a companheira morria de ciúmes das cenas de Bira e Yasmin. A história agora ganha contornos públicos na série da HBO Max.
O fim da linha aconteceu quando o ator leu os próximos roteiros do folhetim e descobriu que não aparecia em dois deles. Irado, ele esperou Daniella sair do estúdio, e Paula aproveitou que a artista parou em um posto de gasolina para lhe encurralar. A criminosa deu um soco na atriz e saiu de lá levando a artista consigo no veículo. Guilherme estava logo atrás em seu carro.
Horas mais tarde, o automóvel foi encontrado próximo de um matagal e a polícia foi acionada. Lá, um dos agentes de segurança encontrou o corpo de Daniella já morto com 18 facadas.
Minutos antes do assassinato, um advogado passou perto do local onde o corpo foi encontrado e viu dois carros abandonados próximo do mato. Atento, ele anotou as placas e foi à polícia com receio de que um assalto tivesse acontecido. Foi por meio deste depoimento que as autoridades chegaram no nome de Guilherme de Pádua e Paula Thomaz,
Em 29 de dezembro, os agentes foram até o apartamento do ator para prendê-lo junto com Paula. Na época, ele tinha 23 anos, e a mulher estava grávida de quatro meses do marido. Cinco anos depois, ambos foram condenados por homicídio qualificado com motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Após sete anos da prisão, o casal acabou solto em regime de liberdade condicional.
Hoje, Guilherme de Pádua é pastor e frequenta a Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte. Ele chegou a fazer campanha para o atual presidente Jair Bolsonaro, durante as eleições de 2018, seguindo a orientação da igreja. Ele costumava usar um perfil no Instagram para mostrar fotos em família - ele casou de novo - e também em momentos de oração e campanhas na igreja.
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