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Bruna Linzmeyer critica pouca representatividade: "Sinto falta de narrativas lésbicas"

Atriz disse ainda que "vira outra pessoa" quando está com outras mulheres

"Nós temos falado muito sobre gênero, mas existem outras pautas também que precisam ser discutidas", defendeu Bruna Linzmeyer - Foto: Reprodução/Instagram
Por Redação NT

Publicado em 16/06/2022 às 13:15:00,
atualizado em 16/06/2022 às 13:33:03

Bruna Linzmeyer criticou a falta de representatividade lésbica em entrevista divulgada nesta quinta-feira (16). A atriz de 29 anos, que namora a DJ Marta Supernova, também ressaltou a necessidade de narrativas audiovisuais que dialoguem com as populações trans e não binárias. Ela ainda afirmou que “vira outra pessoa” quando está com outras mulheres.

“Nós temos falado muito sobre gênero, mas existem outras pautas também que precisam ser discutidas, como a maternidade lésbica, saúde da mulher lésbica, entre outras. Ainda sinto muita falta de narrativas lésbicas, sapatrans, ou não bináries no mundo”, relatou Bruna Linzmeyer, em entrevista à revista Glamour.

No mesmo depoimento, a atriz afirmou que “existe um nicho sapatão muito grande interessado em narrativas audiovisuais, mas existe um mundo que não é sapatão e que também vai se interessar, do mesmo jeito que nós assistimos a outras narrativas universais”.

Ela também abriu o jogo sobre suas relações com outras mulheres. “Eu viro outra pessoa. Me sinto mais valorizada, me faz uma pessoa mais tranquila, mais engraçada, mais inteligente. Eu gosto de quem eu sou com as mulheres, não só com a Marta, mas entre amigas, ex-namoradas, ou com a comunidade sapatão mesmo. Faz muito sentido para mim quando estamos juntas.”

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Em abril, quando ainda estava no ar como a Madeleine na primeira fase de Pantanal, Bruna Linzmeyer revelou ter grande afinidade com a espiritualidade em entrevista concedida ao jornal Extra. A atriz relatou que há histórico de mulheres parteiras, rezadeiras e benzedeiras na família e utiliza essa cultura no seu dia a dia.

"Tenho mestres espirituais, bruxas, que eu chamo carinhosamente assim, mas são na verdade pessoas que não têm uma religião, mas têm muito conhecimento de fé, assim como minhas bisavós que eram benzedeiras, parteiras, por exemplo. Elas cuidam de mim, me acompanham, me orientam."

Bruna Linzmeyer


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