Publicado em 12/04/2022 às 16:33:00,
atualizado em 12/04/2022 às 16:34:54
Charlee Corra, enteado de Roy P. Disney, sobrinho-neto de Walt Disney (1901-1966), se assumiu publicamente transgênero e falou sobre as lutas que as crianças LGBTQIA+ enfrentam e sobre a polêmica em que a empresa da família se envolveu após doar US$ 5 milhões (cerca de 23 milhões na cotação atual) para projeto de lei anti-LGBT. "Eu tinha muito poucos modelos abertamente gays. E eu certamente não tinha nenhum modelo trans ou não binário. Eu não me via refletido em ninguém, e isso me fez sentir que havia algo errado comigo", disse o professor de ciências ao Times.
A entrevista de Charlee aconteceu um mês depois que o CEO da Walt Disney Company, Bob Chapek, pediu desculpas aos funcionários pelo "silêncio" da empresa em meio à aprovação da nova legislação da Flórida. O projeto de lei, que gerou ameaça de paralisação dos funcionários do Grupo, tem como objetivo proibir a discussão sobre orientação sexual ou identidade de gênero em determinadas séries escolares ou de forma especificada. Dessa forma, a lei vai barra a instrução sobre orientação sexual e identidade de gênero dentro da sala de aula .
Falando sobre bullying, suicídio, depressão e ansiedade que as crianças LGBTQIA+ costumam enfrentar, Charlee questionou: "Então, colocar algo como essa lei em cima disso? Eles não podem aprender sobre sua comunidade e sua história na escola, praticar esportes ou usar o banheiro que desejam?".
A família de Charlee, incluindo Roy e sua mãe Sheri, anunciou no início deste mês que iria destinar até US$ 500 mil em doações para a Campanha de Direitos Humanos. A família foi movida a doar dinheiro próprio depois que a instituição recusou uma doação de US$ 5 milhões da Disney, pedindo-lhes que fizessem mais do que prestar apoio financeiro.
[("A igualdade é muito importante para nós, especialmente porque nossa filha, Charlee, é transgênero e um membro orgulhoso da comunidade LGBTQ", disse Roy na época.)
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Uma semana após um grupo de funcionários planejar uma paralisação em resposta ao tratamento da Disney e do CEO Bob Chapek sobre o projeto de lei Don't Say Gay (Não Diga Gay), do estado da Flórida, Estados Unidos, a plataforma de streaming da empresa publicou um posicionamento em suas redes sociais. "A Disney+ apoia nossos funcionários, colegas, familiares, contadores de histórias e fãs LGBTQIA+, e denunciamos veementemente toda a legislação que infrinja os direitos humanos básicos das pessoas da comunidade LGBTQIA+, especialmente a legislação que visa e prejudica os jovens e suas famílias", dizia o início do texto.
"Nós nos esforçamos para criar um serviço que reflita o mundo em que vivemos, e nossa esperança é ser uma fonte de histórias inclusivas, empoderadoras e autênticas que nos unam em nossa humanidade compartilhada", finalizava a postagem.
A notícia que o conglomerado estava flertando com uma lei anti-LGBT pegou mal nos bastidores. Funcionários LGBTQUIA+ divulgaram no Twitter um pedido com o fim de financiamento de políticos favoráveis a leis discriminatórias, inclusive relacionado ao governador da Flórida, Ron DeSantis.
O grupo intitulado Disney Do Better Walkout lançou um site oficial com uma carta de exigências e instruções para funcionários também aderirem ao protesto. "Fomos forçados a uma posição impossível e insustentável. Precisamos agora agir para convencer a Disney a proteger seus funcionários e suas famílias diante desse preconceito descarado e sem remorso", disse.
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