Desejos

Fernanda Vasconcellos vislumbra maternidade e sonha: "Projeto de vida"

Atriz tem o desejo de ser mãe

Fernanda Vasconcellos tem o desejo de ser mãe - Foto: Reprodução/Instagram
Por Redação NT

Publicado em 13/05/2021 às 10:40:56

Atualmente em cartaz na novela A Vida da Gente, Fernanda Vasconcellos dá vida a Ana, que agora é uma ex-tenista e que passou anos em coma. Ela é mãe de Júlia (Jesuela Moro), e 10 anos depois da trama de Lícia Manzo, hoje tem outro olhar sobre a maternidade. "Quando eu era mais jovem, não me imaginava mãe, falava: 'nossa requer muita maturidade'. Hoje em dia eu lido melhor com a ideia, já virou um projeto meu de vida, já consigo entender melhor o que é a maternidade, que antes me assustava'", falou ao podcast Novela das 9, do GShow.

Para a atriz, essas questões sempre aparecem de maneira mais forte para a mulher. "Eu nunca vi ninguém perguntar isso [filhos] para o Cássio [Reis, com quem está há oito anos], por exemplo. É sempre para a mulher, nunca para o homem. Então acredito que ainda seja uma pressão", conta.

Segundo Fernanda, a pressão vem da indústria e diz que nunca viu uma mulher grávida ou com esse desejo, que tenha seja contratado para algum trabalho. "Ou a mulher engravida durante o processo e não avisa a ninguém que quer engravidar durante o processo. Dificilmente um projeto vai topar se eu falar: 'Tudo bem, eu quero fazer esse projeto, mas vou engravidar no terceiro mês'", analisa.

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"Então acho que a própria indústria acaba tendo essa pressão, principalmente por essa observação de um fato real, um fato concreto de não se ver grávidas, verdadeiramente grávidas, no ofício, exercendo sua profissão. Ou engravidaram durante o processo, ou... nunca vi. Posso estar enganada, tipo alguém que falou: 'Olha, eu vou engravidar no meio dessa novela, tudo bem?'. Pode existir, eu não conheço", acrescenta.

E foi por experiência própria: quando foi escalada para um projeto, afirmou que talvez engravisse. E o projeto acabou não rolando. Agora, ressalta que isso seja debatido. "Já aconteceu comigo. Então é uma pressão, sim. Na minha profissão, pelo menos, é uma coisa que tem que ser falada mais, para ver se as coisas ficam mais flexíveis, possam ser mais livres", opina.



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