Publicado em 29/03/2021 às 09:47:33,
atualizado em 29/03/2021 às 12:01:55
Patrícia de Sabrit revelou que foi convidada para a primeira temporada da Casa dos Artistas, em 2001, mas recusou o projeto porque embora o formato fosse inédito no Brasil, ela sabia do que se tratava por conhecer o Big Brother. Como "represália", afirmou que Silvio Santos a tirou da novela Amor e Ódio (2001-2002) depois de três semanas gravando. "Infelizmente essas coisas acontecem", lamentou numa live com o influenciador digital Marcos Michalak, do canal Noveleiros Real.
"Gravei três semanas [a novela]. O Silvio achou que eu era muito menina pro papel. A novela foi gravada, era argentina, e a atriz que fazia lá era mais mulherão. E realmente eu era mais menina pro papel. Tudo foi montado em cima da minha personagem, com um par romântico com o Daniel Boaventura... E eu já tinha gravado três semanas", relembrou.
A cena em que Patrícia fez andando a cavalo, contudo, foi aproveitada na abertura. "Cenas minhas andando a cavalo, eles usaram pra abertura da novela, porque só a tinha a sombra. Era o sol ao fundo. Essa cena sei que foi pro ar. Infelizmente essas coisas acontecem. O Silvio [Santos] encasquetou", continuou.
VEJA TAMBÉM
Em outubro de 2001, estreava a Casa dos Artistas no SBT, projeto que Patrícia foi convidada pelo próprio dono da emissora. E o veto em Amor e Ódio, segundo ela, pode ter a ver com isso. "Acho que tem um pouco a ver não ter aceito fazer a Casa dos Artistas, porque estava na lista dele. Eu fui a segunda a ser convidada. O Alexandre Frota foi o primeiro e vieram falar comigo em seguida. Vieram me dizer que eu era a segunda da lista. 'O Silvio Santos quer que você esteja no projeto'. Eu não aceitei", acrescentou.
"Sabia do que se tratava, tive que assinar um termo de confidencialidade. Eu sabia o que era o Big Brother. Tinha acabado de voltar dos Estados Unidos. Era inédito, foi uma explosão. Na época me disseram isso. Talvez tinha algo do gênero, como não topei fazer Casa dos Artistas, não podia fazer Amor e Ódio. Faz parte", declarou ela.
Fazer novela no SBT, segundo Patrícia, aliás, era para os fortes: "A quantidade de cenas diárias do SBT é muito maior que nas outras emissoras. Então, nesse sentido, é muito bravo. Se você tá num núcleo quase principal, você grava quase diariamente das 9h às 22h. E ai de você se reclamar, é mais ou menos assim. Ou faz, ou faz, não tem muita alternativa. É para os fortes".
Atualmente, até a Globo tem se rendido, em virtude da pandemia, de gravar as novelas primeiro para depois irem ao ar. Em Pérola Negra (1998-1999), isso aconteceu, quando ela foi gravada totalmente antes de ser exibida.
"A princípio não gravamos a novela imaginando que ela fosse engavetada. Quando a gente percebeu que ela não ia entrar no ar, e que estava segurando... Em algum momento deve ter tido a informação lá de cima. Tem um lado que frustra um pouco, sabe? O gostoso, o lance da novela é ter essa resposta quase imediata do público. É um feedback praticamente diário e ao vivo. Tem um lado que é bem legal. Na época a gente frustrou um pouco que não entraria no ar", relembrou.
E completou: "Quando ela estreou não estava mais no Brasil, tinha ido pros Estados Unidos fazer faculdade. Foi uma pena. Da primeira vez. Eu senti bastante, mas graças a Deus ela estreou depois, reestreou, e eu pude assistir porque já tava no Brasil. E a terceira vez, meu filhote pode assistir, que é muito incrível".
Questionada se faria novela bíblica, se mostrou interessada na ideia: "Adoro, acho lindo, o tratamento das novelas. O texto das novelas tô achando excelente. Eu adoraria. Uma das vontades que eu tenho é fazer novela de época. Bíblica, então, nem se fala. Faria lindamente. Adoraria!".
Confira a entrevista na íntegra:
Vilã não morreu
Mulheres de Areia: Isaura tem reencontro emocionante com Raquel
Estreou na TV aos 7
Lembra dele? Ex-ator mirim, Matheus Costa virou galã e bomba na web
Revoltado
Policial
Flora Gil
Aos 77 anos
Sem citar nomes
Caos
Batalha
Renovada
Oi?
Tratamento contra o câncer
Maternidade
Entrevista exclusiva
Polêmica
Mostraram demais
Aos 74 anos
É treta!
Estilos opostos
10 anos depois
Fake news
Há 20 anos