Publicado em 19/01/2021 às 05:50:00
Aline Dias já terminou as gravações de Salve-se Quem Puder, novela das 19h em que ela interpreta a antagonista Úrsula, e a atriz faz mistério sobre o final da personagem criada por Daniel Ortiz. Uma das favoritas para assumir o papel de Juma Marruá no remake de Pantanal, ela desconversa sobre o assunto, mas garante que seria uma honra assumir a icônica mocinha e se sente honrada com a lembrança.
Em entrevista exclusiva para o NaTelinha, a intérprete explicou sobre as dificuldades de voltar a gravar Salve-se Quem Puder depois de meses com tudo interrompido por causa da pandemia do coronavírus. "Eu fiquei muito nervosa, mas não foi difícil, eu consegui me preparar ainda por FaceTime com a Rossela [Terranova, preparadora de elenco da Globo], que foi maravilhosa. E ela pegou várias atrizes da novela, entre eles euzinha. E foi ótimo, ela é uma querida. Fred [Mayrink, diretor da novela] também, ele foi super paciente em todas as cenas de emoção e maravilhoso na direção. Eu acho que foi tranquilo, mas eu espero que o resultado tenha sido muito esperado, muito bom pelo público", revela.
Interpretando uma antagonista capaz de qualquer coisa para não perder a disputa pelo seu amado Téo (Felipe Simas), Aline desconversou sobre os rumos que Úrsula terá no final da história, prevista para retornar em março. "Ela vai ter o que ela merece. Aí, fica na cabeça de cada um o que ela merece. Mas eu achei bem justo o desfecho dela, é o que eu posso dizer. Bem, bem justo, foi super sensível, compreensível. Não posso falar muito", conta fazendo mistério.
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E por falar em Salve-se Quem Puder, durante o bate-papo, a atriz relembrou uma coincidência que é trabalhar novamente com Deborah Secco, com quem ela fez dobradinha em Malhação: Pro Dia Nascer Feliz. Questionada sobre o fato, ela lamenta que as duas não puderam contracenar dessa vez. "Segunda novela que eu estou na mesma que a Deborah, só que dessa vez infelizmente eu não encontrei a Deborah. Pra não dizer, na primeira ceninha da Úrsula, que foi a despedida dela com o Téo, que o Téo ia para o México e a personagem da Deborah tava no mesmo voo e tudo, mas não nos encontramos infelizmente. Eu fico acompanhando ela aqui, fico acompanhando os dias de gravações dela, mas até me lamentei esses dias porque não encontrei ela", confessa.
E se as duas não trabalharam juntas dessa vez, mesmo estando na mesma obra, Aline se desmancha quando é para elogiar a colega e não poupa palavras. "Mas ela também é um presente na minha vida, foi uma grande parceira, amiga que eu vou levar pra minha vida, pra minha carreira, eu tenho muita gratidão por ela", garante.
Conforme antecipou o NaTelinha com exclusividade, Aline é uma das favoritas para assumir o posto de Juma Marruá no remake de Pantanal e, durante a entrevista, ela não e furtou a falar do assunto. "Eu não tenho nada pra dizer, assim. Não chegou nada diretamente aos meus ouvidos, só li algumas matérias. Mas independente de quem seja, tenho certeza que vai ser um sucesso. Quem sabe, ne? Só Deus sabe a hora de cada um e estamos aí", diz sem dar muitas pistas.
A atriz aproveitou também para garantir que ficou muito grata por ter seu nome lembrado para um papel tão importante. "Eu queria agradecer imensamente por terem lembrado de mim, é muito gratificante ser lembrada, a gente tá aqui pra isso. Pra cada dia melhorar como atriz, estudar cada vez mais, pra conquistar cada vez um espaço maior no nosso trabalho e na nossa carreira. Seria uma honra", encerra o tema.
Com 24 anos em 2016 (atualmente ela tem 29), Aline assumiu seu maior desafio da carreira até então, o de ser a primeira protagonista negra da hitória de Malhação. Até então, ela já tinha uma novela no currículo, já que viveu a doce Luz em Sangue Bom (2013), mas nada com aquele peso. Questionada sobre o assunto, a artista não negou que sofreu um pouco com a situação logo no começo.
"No início eu realmente coloquei muito peso na minha vida a respeito disso. Só que hoje não vejo como peso, claro que na época foi muita informação e eu fiquei com medo de não dar conta das entrevistas, de acabar deslizando em algum momento. Mas hoje eu não vejo nem um pouco como peso, mas vejo como uma conquista não só minha, mas de uma nova geração que vem aí cada vez conquistando mais espaço, mostrando que a gente pode sim ser o que quiser, fazer qualquer personagem, que a gente tem talento de sobra", revela.
Além disso, Aline relembra que as portas abertas serviram para permitir que o lugar continuasse sendo ocupado. "Foi muito legal ter aberto esses caminhos, pelo menos nessas novas gerações, para Malhação também, porque logo em seguida veio a Heslaine Vieira e tantas outras aí conquistando personagens incríveis em várias novelas e em vários horários. É muito gratificante, muito prazeroso, é um presente representar tantas meninas, receber mensangens até hoje e foi e é um presente na minha vida a Joana", agradece.
Falando sobre a pandemia, Aline questiona o momento e se mostra feliz pela solidariedade das pessoas. "Que tempos estranhos e sombrios que estamos vivendo, uma tragédia anunciada que a gente tá vivendo, infelizmente. Graças a Deus existem seres humanos solidários que são capazes de pensar no outro", conta
Quando perguntada sobre o que a pandemia serviu para ela, não fugiu da resposta. "Eu tentei me investigar na pandemia, me conhecer, aceitar os meus defeitos, enxergar meus defeitos, parar de apontar, parar de julgar. Eu tentei, não saí perfeita da pandemia, saí melhor, saí mais grata a vida, as coisas que tenho, as oportunidades que Deus dá pra minha vida, pela saúde da minha família, do meu filho. É uma desconstrução diária de várias coisas que a gente peca pelo mundo e daqui pra frente eu só espero uma mulher, uma mãe cada vez melhor. E desejo muita saúde, muita força pra quem perdeu um ente querido. O período mais rígido da quarentena foi no início, bem puxado, mas meu marido, meu filho foram minha fortaleza na pandemia", filosofa.
E em meio à expectativa da vacina, que pode reabrir o mundo, Aline fala sobre seu futuro. "Projeto a gente sempre tem, mas nada concluído nesse ano de 2021, mas o que eu mais quero agora é a vacina pra gente poder voltar a trabalhar tranquilamente com o público. Ainda mais a gente que depende do público, tem essa troca com o público. Mas eu quero muito estudar, fazer alguns cursos que eu acho que vão ser muito importantes pra minha carreira e esse eu vou me dedicar a isso e se pintar um trabalho amém. Mas vou me dedicar muito aos meus estudos", conclui.
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