Liliane Ventura revela que vendeu Audi pra comprar apartamento: "É abrir mão da vaidade"

Apresentadora que já passou pelas principais emissoras de TV do país e se notabilizou por ser uma das integrantes do extinto Aqui Agora do SBT na década de 90, Liliane Ventura conversou com Fabrizio Gueratto, do canal 1Bilhão Educação Financeira, no YouTube, para falar sobre finanças.

Ao youtuber, revelou que fazia supermercado de madrugada no ápice da fama: "Foi a época que eu ganhava certinho [no SBT]. Era um salário que a gente recebia mês a mês e dava para fazer uma previsão. E sempre tive metas com meu dinheiro".

Para Ventura, dinheiro não aceita desaforo. "Sempre fui muito regrada. Foi um período que eu adquiri vários imóveis. E pra família de classe média ainda hoje, está o sonho em conquistar a casa própria, ainda que o mercado financeiro diga o contrário. O que eu fiz? Comprei meu apartamento, depois uma previsão e me organizei para comprar outros imóveis. Quando as vacas estavam gordas pra mim...", relembrou.

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Governo Bolsonaro

Questionada se está otimista quando ao Governo Bolsonaro no quesito econômico, respondeu: "Gostem ou não do Bolsonaro, ele foi buscar o melhor no mercado que se chama Paulo Guedes. Ele é o cara do mundo corporativo. Apresenta a demanda e tem que ter resposta. O que fizeram com ele no Senado foi um vexame, tentando pressionar alguém que é um técnico. Ele estava ali pelo Brasil. Isso temos que creditar ao mercado. A todo instante dizia 'eu não entendo de economia' [o presidente Jair Bolsonaro], o resto falava de economês que ninguém entendia nada. O que me encanta no Bolsonaro são qualidades que são acertadas".

Ventura elencou as qualidades que acredita de Bolsonaro: "Primeiro que não é de excessos, ele não fuma, não bebe, e isso é ótimo. Pra quem não pratica excessos. Ele é uma pessoa normal, equilibrada. E tem algo pro cargo que ele ocupa, tem algo fundamental: ele não é vaidoso".

Assédio na TV

Sobre os tempos que trabalhava na TV, Liliane admitiu: "Tinha muita gente querendo me pegar. Eu era bonita. Então, eu era arredia. Sabe coisa de gente que chegava e tá querendo o quê? Eu era alvo fácil. Gente séria não vai em entrevista [de emprego] de minissaia e decote. As pessoas 'ah, eu quero repeito e a mulher não se faz pela roupa'. Como você reconhece uma freira? Um padre? Médico? Bombeiro? A roupa comunica".

Erros financeiros

Quando era criança, teve educação financeira da mãe. "As famílias não têm. Tipo assim, filha: 'quanto você tem?'. 'Ah, eu tenho 10 reais'. 'Vai sobrar quanto depois? Você vai passar fome!'. Ela fazia esse exercício", elogiou.

Como ninguém é de ferro, ela revelou seu ponto fraco: "O que eu compro caro? Bolsa. Compro uma vez a cada três anos. É uma coisa que eu investo. A última que eu comprei, paguei caro, paguei 7 mil reais. Sabe quando vou comprar outra? Nunca mais. Eu invisto em coisas que são importantes. Pago 7 mil no exterior, mas eu compro uma coisa. Tem gente que compra roupa, sapato... Não sou aquela pessoa que sai pra viajar tem que comprar".

Quando mais nova, Liliane revelou que comprou um Audi na empolgação, mas se desfez do automóvel que era sensação na época: "Vendi o Audi pra comprar um apartamento. Entrei no SBT de Fiat Uno vermelho, do porteiro até... E falaram, 'nossa, não conseguiu pagar o Audi'. A cabeleireira falou, e eu rindo. A satisfação minha era de ver onde eu estava com a mão alcançando. É abrir mão da vaidade".