Publicado em 15/12/2019 às 15:30:00
Felipe Neto foi uma das personalidades brasileiras mais comentadas de 2019. O influenciador digital deixou de ser um youtuber com pequenas pretensões de outrora e se tornou um dos principais nomes do meio artístico na luta contra o conservadorismo e o retrocesso. Ele falou sobre isso em entrevista à revista GQ, divulgada neste domingo (15).
Felipe Neto admitiu que sua posição, hoje, em nada se parece com a assumida no início da carreira na internet, em 2010. Algumas falas de seus vídeos antigos, resgatadas recentemente por internautas, continham comentários homofóbicos e preconceituosos.
“Comecei como um garoto cheio de reacionarismo e discursos conservadores. Quando você é jovem, é mais inconsequente e ignorante”, avaliou Felipe Neto.
Empresário-ativista formado em Harvard, com apenas 31 anos ele acumula 9,8 milhões de seguidores no Twitter e 8 bilhões de visualizações no YouTube. É um dos maiores nomes do Brasil no segmento digital. Sua força foi potencializada neste ano, em que bateu de frente com nomes como Jair Bolsonaro, Presidente da República, e Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro.
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Na Bienal do Rio, promoveu uma ação de combate à censura a um livro com conteúdo homoafetivo. “O ponto de partida dessa questão é a luta da comunidade LGBTQ. Porém, é mais do que isso: é contra a censura, contra a imposição de valores morais que visam a oposição de minorias", disse Felipe à GQ.
"Eu, como homem branco heterossexual, nunca senti na pele absolutamente nada das causas que defendo, mas isso não me impede de lutar", afirmou. Na entrevista, ele relembrou que foi ameaçado de morte por seu posicionamento.
"É estarrecedor que, no Brasil de 2019, um indivíduo seja impossibilitado de se manifestar e lutar contra qualquer tipo de opressão sem ser ameaçado. Mas se o ônus é ter que abrir mão da minha segurança pessoal, sinceramente é um preço muito pequeno a se pagar."
Questionado se pretende seguir carreira política, dada a relevância alcançada após o episódio, Felipe é enfático: zero chance.
"Nunca tive nenhuma pretensão política. Mesmo para quem é de esquerda e me enxerga como um aliado, quero dizer que meu papel será sempre a de comunicador e, de certa forma, um humorista", classificou.
"Sou e sempre serei oposição. Se amanhã um governo de esquerda ao qual tenha simpatia for eleito, saibam que no dia seguinte eu estarei cobrando em vez de apoiar", cravou Felipe Neto.
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