Publicado em 20/06/2021 às 09:01:58
A segunda parte da primeira temporada de Lupin foi liberada na semana passada pela Netflix e mostrou que a renovação da série francesa foi um acerto porque trata-se de uma das produções mais interessantes dos últimos tempos e, claro, que o formato policial sobrevive e consegue ir muito além da superficialidade que outras histórias já foram apresentadas.
Quando os primeiros episódios da produção francesa inspirada nos livros homônimos foram liberados pela plataforma de streaming muita gente chegou a torcer o nariz pensando que uma série policial seria apenas mais uma e que não valeria a pena o investimento num momento em que tantos produtos de dramaturgia eram lançados, por isso é bem verdade que Lupin não pegou logo no lançamento.
Mas bastou poucos minutos do primeiro episódio para que qualquer telespectador percebesse que se tratava de uma produção diferente, que misturava James Bond com Hercule Poirot e dava charme pela qualidade de texto, elenco e, claro, investimento alto da Netflix. Quando a empresa afirmou que a segunda leva de episódios da primeira temporada seria liberada em 2021, o público já estava apaixonado pela história.
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E a espera foi longa, parte disso por causa da pandemia do coronavírus, mas valeu a pena porque os episódios seguem no mesmo nível do início, coloca a série no topo do formato policial e mostra que é possível investir em produções eletrizantes sem perder o charme e cair no marasmo a que tanto se tem visto nos últimos tempos. Aliás, o verdadeiro charme de Lupin é mostrar que é diferente do que se vê no cinema ou na televisão, talvez um formato híbrido que ainda precisa ser descoberto.
Os efeitos especiais, o roteiro cheio de viradas e enigmas e até os diálogos ágeis com mil e uma referências pops são apenas alegorias para uma história forte, intensa e que mostra um protagonista carismático que parece os típicos antiheróis que as séries nos fez acostumar, mas que, por trás da capa de homem capaz de tudo, nitidamente há apenas um mocinho de telenovela que sofre perseguições, injustiças e que tem um grande amor para saber lidar.
Se os primeiros episódios de Lupin não foram suficientes para fazer com que o leitor desta singela coluna tenha se interessado pela série, a parte dois vale cada minuto e o investimento é mais do que interessante. Vale a pena.
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