Publicado em 05/09/2019 às 04:59:25
As últimas movimentações envolvendo os âncoras do jornalismo da Globo, como Evaristo Costa, Roberto Kovalick, Dony De Nuccio, Monalisa Perrone, Sandra Annenberg, Sérgio Chapelin e Maju Coutinho, vêm ganhando destaques em revistas, jornais e portais de notícias pelo ineditismo dos acontecimentos na emissora que é referência no telejornalismo.
Nos seus quase 55 anos de existência, que serão festejados em 2020, a Globo nunca enfrentou tantas alterações, ao mesmo tempo, em seu quadro de apresentadores como atualmente.
Seja pelas milionárias propostas da novata CNN Brasil ao seu casting de jornalistas, aposentadorias, promoções e a recusa dos contratados em aceitar mudanças no vínculo empregatício de PJ (Pessoa Jurídica) para CLT, o fato é que, de todos os motivos que justificariam as mudanças na Globo, afastar Sandra Annenberg do "Jornal Hoje", por consequência desses novos tempos, se tornou a maior injustiça do canal, no setor que tem a gestão de Ali Kamel.
Com a saída de Dony De Nuccio do comando do "JH", em agosto, envolvido em negócios pessoais de comunicação que quebravam o código de ética do jornalismo da Globo, e a aposentadoria de Sérgio Chapelin, anunciada, coincidentemente, oito dias depois, a emissora decidiu promover Maju Coutinho para o telejornal da tarde e transferir Sandra Annenberg para o "Globo Repórter”, colocando um ponto final num ciclo de 16 anos.
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Não temos nada contra a meteórica ascensão de Maju Coutinho dentro do jornalismo da Globo, que passou de garota do tempo do "Jornal Nacional" para âncora do segundo mais importante noticiário da emissora em três anos. A questão é a mudança faz parecer um injusto desprestígio para Sandra.
A partir deste mês ela vai trocar o "boa tarde" por "boa noite" e perguntar ao telespectador onde moram e como vivem os pinguins da Noruega.
Ao longo dos seus 28 anos no jornalismo da Globo, Sandra Annenberg conseguiu criar uma identificação com os telespectadores da emissora que almoçam na companhia do seu sorriso largo, credibilidade, experiência e dicção perfeita.
Se tiramos como referência o destino de Sérgio Chapelin, que assumiu o jornalístico em 1996, depois de ancorar o "Jornal Nacional" por 18 anos, a jornalista estaria caminhando para a aposentadoria aos 51 anos?
Maju Coutinho terá uma difícil missão em substituir Sandra Annenberg e tudo que ela conquistou com a dona de casa no telejornal. Boa sorte Maju, mas o "Jornal Hoje" perde parte da sua identidade a partir de setembro.
Sandra ainda pode nos oferecer muito mais que sua leitura semanal no teleprompter do "Globo Repórter". Que deselegante, Globo.
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