Publicado em 26/10/2016 às 11:38:46,
atualizado em 16/09/2021 às 15:17:15
Nos Estados Unidos, é bastante comum empresas rivais como Burger King e McDonald's ou Pepsi e Coca-Cola fazerem comerciais provocativos uns aos outros.
Mais do que isso, ações deste tipo, como no Halloween deste ano, onde o Burger King usou uma "fantasia" do seu principal concorrente numa loja na cidade de Nova Iorque, no bairro Queens.
Não só a loja, como os sanduíches também faziam menção ao McDonald's. "Bu! Brincadeira, nós ainda grelhamos nossos hambúrgueres no fogo", citando seu diferencial.
Neste ano, na França, por exemplo, o McDonald's provocou o Burger King num comercial. A empresa, de forma bem humorada, apontou que há muito mais lanchonetes dela do que do concorrente. Na peça, o McDonald's produz uma placa exibindo o caminho até o Burger King mais próximo: A resposta do Burger King foi bem rápida. Num comercial produzido por eles no país, um casal para no drive thru do McDonald's e pedem um café grande para poder suportar os muitos quilômetros de distância que os deparam do verdadeiro objetivo deles: ir à um BK para comer um Whooper, tradicional sanduíche da rede. Confira: Em 2013, também no Halloween, a Pepsi provocou a Coca-Cola ao colocar uma capa de super-herói em um de seus anúncios. "Desejamos a você um Halloween assustador", dizia a campanha.
A resposta da Coca também foi rápida, e com a mesma imagem, disse: "Todos querem ser um herói!", em alusão à capa.
Já no Brasil... ... o "mimimi" impera. Uma choradeira sem fim. Mais recentemente, o McDonald's entrou no Conar contra o Habib's por considerar que duas propagandas da rede eram ofensivas, por considerar depreciativas. Esse tipo de propaganda, que diverte o público e gera buzz nas redes, é sempre advertido pelo "atingido", o que não acontece lá fora. A choradeira no Brasil é evidente, e os protagonistas, são os mesmos que no exterior. Nos anos 1990, isso era até mais comum no Brasil, mas que nos últimos tempos, perdeu força. Nossos publicitários são extremamente criativos e conseguem bolar comerciais geniais. Alfinetar o rival de maneira bem humorada foge do comum, mas pelo "vitimismo" está difícil. Sem contar aqueles em que pessoas se sentem ofendidas por um simples comercial. Em julho, a Sadia lançou um comercial nomeando como Luís Augusto um presunto que não era vendido, tido como "rejeitado", para fazer alusão aos concorrentes, que não eram tão bons como o da empresa. Pessoas com o nome de Luís Augusto se revoltaram e ameaçaram a processar a empresa. Uma pena.
Em 1996, um comercial ficou famoso por utilizar um nome próprio também. O Bráulio. Nele, um homem conversava com o seu "bráulio" para promover o uso de preservativo. Relembre: Comerciais divertidos como esses são saudáveis, gerando ainda mais publicidade e ficam marcados. Que venham mais como! Thiago Forato é jornalista, escreve sobre televisão há 11 anos e assina a coluna Enfoque NT há cinco, além de matérias e reportagens especiais no NaTelinha. Converse com ele: thiagoforato@natelinha.com.br | Twitter: @tforatto Vilã não morreu Mulheres de Areia: Isaura tem reencontro emocionante com Raquel Estreou na TV aos 7 Lembra dele? Ex-ator mirim, Matheus Costa virou galã e bomba na web Em baixa Análise Opinião Coluna Especial Exclusivo Exclusivo Opinião Opinião Exclusivo Briga boa Opinião Opinião Coluna do Sandro Opinião Aos fatos Coluna do Sandro Opinião Opinião Exclusivo Opinião