Publicado em 24/05/2012 às 12:42:44
O canal de TV por assinatura Viva, aquele que nos presenteia com produções antigas da Globo e que um dia significaram muito para a história da nossa TV, está completando dois anos de vida e como comemoração colocou em sua grade produções especiais como a novela "Que rei sou eu?", a série "Twin Peaks" (tema em minha última coluna) e o "Globo de Ouro", que recordo agora.
O "Globo de Ouro" foi um dos programas musicais mais conhecido da nossa telinha. Produzido entre 1972 e 1990 pela Rede Globo, fazia um apanhado do que era sucesso nas rádios da época.
Entre uma das suas principais características, o musical contava com a presença de uma banda, que acompanhava o artista. Já as apresentações eram gravadas no extinto Teatro Fênix, no Rio de Janeiro, que servia de cenário para todos os programas de auditório da época, entre eles o "Cassino do Chacrinha".
Exercendo o papel de revista eletrônica, durante todos esses anos o programa passou por mudanças em sua periodicidade, que podia ser semanal ou mensal, assim como uma vasta lista de apresentadores.
À frente da apresentação, tivemos personalidades consagradas como Claudia Raia, Isabela Garcia, Christiane Torloni, Nathália Timberg, Arlete Salles, Vanusa, Myrian Rios e a querida Dercy Gonçalves, entre outras.
Já o time masculino foi muito bem representado por Marcos Caruso, Dennis Carvalho, César Filho, Cláudio Marzo, Guilherme Fontes, Pedro Bial e os saudosos Raul Cortez e Carlos Augusto Strazzer, entre tantos outros.
As edições de fim de ano do "Globo de Ouro" apresentavam os melhores cantores e compositores, assim como grandes intérpretes, as músicas mais pedidas, os artistas consagrados, os destaques da música sertaneja e as revelações do ano. Inclusive, internacionais.
Mas era com a nossa música que o programa se destacava. Por semanas, artistas emplacavam seus trabalhos nas paradas de sucessos. Muitas vezes, intérpretes como Lulu Santos, Wando, Rosana e Fafá de Belém permaneceram ocupando o primeiro lugar durante um bom tempo.
Além disso, o programa abria espaço para novos artistas em evidência, como foi o caso dos Paralamas do Sucesso, Lobão, Trem da Alegria e Xuxa, nossa querida rainha dos baixinhos.
Em tempos onde nada se cria, tudo se copia, tem sido uma experiência bem bacana rever esses programas no fim de noite, permitindo recordar-me de artistas que não se encontram mais nos holofotes e relembrar os estilos da época, não só musicais como culturais e de moda.
Afinal, qual programa hoje irá reunir pessoas tão distintas como Kid Abelha, José Augusto, Maria Bethânia, Titãs, Elimar Santos, Patrícia Marx, Paulo Ricardo, Biafra...
Tatiana Bruzzi é colunista do NaTelinha e editora dos blogs:
www.blogespetaculosas.blogspot.com
www.eueumesmaemeusfilmes.blogspot.com
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