Emmanuelle, Cicciolina e mais: o que aconteceu com 6 estrelas dos filmes adultos
Saiba o que aconteceu com seis atrizes que estrelaram filmes adultos em diferentes décadas, como Sylvia Kristel, a eterna Emmanuelle, Cicciolina e a brasileira Leila Lopes
Publicado em 29/11/2025 às 08:21
A indústria de filmes adultos já revelou nomes que ultrapassaram os limites do próprio gênero e se tornaram figuras conhecidas do grande público. Algumas viraram ícones pop; outras, símbolos de polêmica, reinvenção ou tragédia.
Saiba o que aconteceu com seis delas:
Sylvia Kristel
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Símbolo do erotismo europeu, Sylvia Kristel nasceu na Holanda em 1952 e alcançou a fama internacional ao estrelar Emmanuelle (1974), um dos filmes eróticos mais importantes da história do cinema. O longa não só redefiniu o gênero, como também transformou Kristel em um ícone sexual mundial com suas sequências.
Apesar da fama, a atriz enfrentou dificuldades em se desvincular da personagem. Ela tentou migrar para papéis mais dramáticos no cinema europeu e americano, mas nada igualou o sucesso da série Emmanuelle. Paralelamente, Kristel lutou contra o vício em drogas e álcool, e revelou em sua autobiografia Nue os desafios de conciliar a fama com a vida pessoal.
Kristel morreu em 2012, aos 60 anos, vítima de câncer.
Krista Allen
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Nos anos 1990, o público brasileiro passou a conhecer Krista Allen por meio da franquia Emmanuelle in Space, exibida no clássico Cine Privé, da Band.
O sucesso dos filmes eróticos abriu portas para a atriz nos Estados Unidos. Ela fez participações em séries populares, como Friends, Smallville e CSI, além de papéis em produções de Hollywood. A transição para o mainstream é considerada uma das mais bem-sucedidas da geração, embora a atriz de 54 anos esteja afastada dos holofotes há alguns anos.
Mia Khalifa
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Com apenas três meses de carreira, a libanesa Mia Khalifa se tornou uma das atrizes de conteúdo adulto mais buscadas do mundo. O rápido sucesso veio acompanhado de intensa polêmica, especialmente por cenas que geraram críticas de grupos conservadores no Oriente Médio.
Após deixar a indústria, Khalifa se reinventou como influenciadora digital e empresária, atuando em plataformas como YouTube, Twitch e redes sociais. Em entrevistas, ela comentou sobre o impacto duradouro de sua breve carreira e o estigma que ainda enfrenta, ressaltando a dificuldade de se desvincular do passado no entretenimento adulto.
Lana Rhoades
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Nascida como Amara Lynee Maple, Lana Rhoades entrou na indústria adulta aos 20 anos e rapidamente se tornou uma das atrizes mais populares do mundo digital. Mesmo alcançando marcos com a carreira adulta e ganhando prêmios, a atriz deixou a indústria após alguns meses, citando traumas e experiências negativas que afetaram sua saúde mental, recomendando, inclusive, que a indústria fosse proibida.
Hoje, ela trabalha exclusivamente com redes sociais, negócios digitais e comunicação com fãs, contando com mais de 14 milhões de seguidores no Instagram.
Cicciolina
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A húngara Ilona Staller, conhecida mundialmente como Cicciolina, construiu uma trajetória inusitada entre pornografia, política e televisão. Nos anos 1980, ela se tornou uma das atrizes eróticas mais famosas da Europa, participando de filmes como Telefono Rosso e I racconti sensuali di Cicciolina.
Ela, que atualmente tem 74 anos, também fez história na política: foi eleita deputada no Parlamento italiano entre 1987 e 1992. Durante o mandato, defendeu pautas polêmicas, como legalização da prostituição, educação sexual e liberdade individual.
No Brasil, a atriz ganhou destaque na TV ao participar da novela Xica da Silva, da extinta TV Manchete, em 1996. Ela interpretou a princesa Ludovica de Castelgandolfo, uma personagem nobre e ambiciosa, e participou de cenas que chocaram o público, incluindo um banho de rio seminua.
Leila Lopes

No Brasil, Leila Lopes Gomes construiu carreira na televisão antes de ingressar no cinema adulto. Jornalista e atriz de novelas da Globo, como Renascer (1993) e O Rei do Gado (1996), Lopes decidiu trabalhar para a produtora Brasileirinhas e apresentar programas sobre sexualidade.
Sua entrada no cinema adulto gerou repercussão nacional, e ela se tornou referência no setor. Apesar do sucesso, enfrentou dificuldades pessoais e tirou a própria vida em dezembro de 2009, aos 50 anos.