Lucidez

Guitarrista do RPM expõe vícios da banda: "Cocaína é um negócio do diabo"

Fernando Deluqui relembrou como a banda lidava com as drogas


Guitarrista do RPM Fernando Deluqui
Guitarrista do RPM recorda uso de cocaína - Foto: Reprodução/YouTube
Por Redação NT

Publicado em 25/09/2025 às 09:57,
atualizado em 25/09/2025 às 11:10

O guitarrista Fernando Deluqui, atualmente com 63 anos de idade, é um dos fundadores do RPM, ao lado de Paulo Ricardo e Luiz Schiavon, que faleceu em 2023. Para ele, a banda chegou a perder a sanidade. "Cocaína é um negócio do diabo", lamentou em entrevista ao canal Corredor 5, no YouTube.

O músico expôs o vício não só dele, como do grupo. "A gente foi usando, usando, e teve uma hora que a banda perdeu uma das coisas mais importantes que é a sanidade. Você não saber onde você está é o fim da picada."

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"Eu peguei gente da banda falando com quem não estava ali, que tinha indo embora dias atrás. O negócio estava feio, o fim estava próximo. Estava rolando uma perda de lucidez num nível perigosíssimo."

O vício da banda RPM

Segundo ele, os integrantes da banda ficaram "arrogantes, intratáveis e inacessíveis" por conta do vício. Apesar disso, não faziam shows sob efeito da droga. Mas houve uma exceção.

"A gente não parou. Começou à noite, varou a madrugada, chegou de manhã, que era hora de parar, não parou. Foi indo, foi indo até o show e foi um desastre, uma catástrofe. "Cocaína é um negócio do diabo. Zerou a energia da banda", disse.

E completou: "A gente quase apanhou muito. A gente estava sem energia, cantando mal. As pessoas estavam lá para ver o RPM, aquele RPM do Fantástico, e a gente negou fogo. Começaram a tacar latinha, depois areia. Saímos de lá com o moral no último. No mesmo dia, sem dormir ainda, a gente olhou um para cara do outro, e falou: 'isso nunca vai acontecer. Vamos cheirar? Vamos cheirar, vamos beber e fumar, mas nasceu o dia seguinte todo mundo na cama'. Aí deu para levar até o final".

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