Marcas da vida

Leandro Hassum desabafa e expõe ataques após cirurgia bariátrica

O humorista abriu o coração em entrevista ao Fantástico e falou que chegou a procurar ajuda psicológica


Leandro Hassum
Leandro Hassum revelou que sofreu uma série de ataques após fazer a bariátrica - Foto: Reprodução/Globo

Em entrevista ao quadro Pode Perguntar, do Fantástico, no último domingo (31), Leandro Hassum revelou que foi atacado e agredido verbalmente depois que emagreceu - o humorista foi submetido a uma cirurgia bariátrica e passou de 150 para 87 quilos.

"Num primeiro momento, houve uma repulsa muito grande. Achei que quando emagrecesse, ia parar o bullying, mas o bullying cibernético começou depois que emagreci. Recebi agressões de perguntarem: 'você está com HIV? Para ficar com essa cara de HIV, não vou operar nunca', 'emagreceu, perdeu a graça', 'emagreceu, envelheceu, está acabado, destruiu uma carreira'", relatou o famoso.

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Leandro Hassum revelou que chegou a perder trabalhos depois da cirurgia. "Produtores que tinham me chamado para filme me tirando do filme, 'agora que emagreceu, esquece'. Procurei uma psiquiatra e uma psicóloga para que pudesse me entender no novo corpo. Me olho no espelho e ainda me vejo com 160 kg mesmo 11 anos depois de operado", contou.

"Não faço apologia a cirurgia bariátrica, é uma das formas de tratar a obesidade. É uma coisa perigosa, mas é mais perigoso viver na obesidade, é uma bomba relógio. Perdi um irmão no ano da pandemia por uma bactéria que entrou no corpo dele, ele não cabia no tomógrafo, tinha 280 kg. Se o médico indiciou de você fazer uma bariátrica e você tem condições, faça, mas faça com medo", explicou.

Leandro Hassum fala sobre traumas da infância

Leandro Hassum desabafa e expõe ataques após cirurgia bariátrica

Durante a entrevista, Leandro Hassum ainda confidenciou que se tornou agressivo durante a adolescência como uma forma de defesa às piadas que sofria.

"Desde a infância tenho a doença da obesidade e nessa vontade de não ser chamado de gordo, não ser ofendido, fui expulso de três colégios. Olhava o cara mais valentão do colégio e mexia com ele, às vezes perdia, às vezes ganhava, mas o pessoal falava: 'Não mexe com esse cara porque ele é brabo, não chama ele de gordo', entre outros apelidos que não tenho nem coragem de falar de tão ofensivos que eram", desabafou.

"Percebi ao longo do tempo que isso causava um afastamento [das pessoas], que podia atrair as pessoas para perto de mim sem ser com agressividade, com humor", refletiu Leandro.

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