Ex-âncora da Record

Sem adeus na TV, Adriana Araújo se despede na internet e cita "discordâncias"

Apresentadora visitou emissora para cumprimentar ex-colegas após sair do Jornal da Record; veja vídeo


Adriana Araújo
Adriana Araújo em sua última edição à frente da bancada do Jornal da Record, em 18 de junho de 2020

Adriana Araújo disse adeus ao Jornal da Record nesta terça-feira (23), mas na internet. Sem espaço para se despedir na TV, a apresentadora agradeceu em sua rede social pelas mensagens de telespectadores após deixar a bancada do telejornal que comandou durante dez anos.

"Despedidas são importantes para a gente fechar um ciclo bem e começar outro com boa energia. Estou passando aqui para isso. Hoje eu estive na redação do JR para me despedir dos amigos, da equipe que segue trabalhando lá, e foi bem importante para mim", falou Adriana em seu Instagram.

No vídeo, a jornalista revelou ter se emocionado ao visitar os agora ex-colegas e afirmou que não há trabalho sem "discordância". Adriana teria sido tirada da bancada do JR por discordar da linha editorial do telejornal, favorável ao presidente Jair Bolsonaro.

"Falei para eles: 'Não há trabalho sem perrengue, sem desafio, sem discordância, mas uma discordância momentânea não pode apagar o brilho de tanta coisa boa que eu vivi e construí aí. E eu sou muito, muito grata por todas as oportunidade que o Jornal da Record me trouxe e também o que ele representou na vida da minha filha. Eu nunca vou esquecer isso. Obrigada, de coração", disse, com a voz embargada.

Adriana também comentou seu próximo trabalho, Repórter Record Investigação, e declarou não se sentir "rebaixada" por deixar a bancada do principal telejornal da emissora.

"Hoje, na redação, eu falei para os meus amigos que é um ciclo que se fecha, e eu sinto que é o momento de abraçar novos desafios e começar um novo ciclo. Tem gente que fala 'foi tirada', 'foi rebaixada', e eu, de verdade, não enxergo assim. Isso já aconteceu várias vezes na minha trajetória na TV", argumentou.

"Eu nunca vou achar que ser repórter é rebaixamento, porque para mim essa é a essência da profissão de jornalista. É pela minha alma de repórter que eu enxergo agora o fim de um ciclo, como apresentadora do Jornal da Record, e o começo de um novo caminho. O que a gente precisa ter é a clareza do caminho, e eu enxergo claramente que o caminho me leva para outros momentos agora, e serão momentos bons", prosseguiu ela.

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