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Rodrigo Sant'Anna estreia nova temporada de Tô de Graça: "Agradeço por ter vindo do subúrbio"

Comediante fala sobre a quarta temporada de Tô de Graça, que estreia nesta segunda


Rodrigo Sant'Anna na quarta temporada de Tô de Graça
Rodrigo Sant'Anna na quarta temporada de Tô de Graça, sitcom do Multishow

Rodrigo Sant’Anna assistirá à estreia da quarta temporada de Tô de Graça, nesta segunda-feira (15), ao lado de sua maior inspiração. Ele passa a quarentena cuidando da avó, Adélia, referência para criar a catadora de latinhas Graça, protagonista da série do Multishow.

No Instagram do comediante, a senhora de 94 anos já é um sucesso. Em entrevista exclusiva ao NaTelinha, Sant'Anna fala da influência da avó e antecipa outras novidades da sequência da sitcom.

"A Dona Graça é a criação da minha vivência, das minhas experiências com a minha avó, que está passando a quarentena comigo e é uma das minhas maiores inspirações. A personalidade e espontaneidade dela são muito parecidas com as da Graça. A maior novidade é o piscinão da Graça, e sua nova filha, Shubakira, que chega nesta temporada”, conta Rodrigo.

Rodrigo Sant'Anna é cria da zona norte

Cria da zona norte do Rio de Janeiro, Sant’Anna se orgulha de retratar o dia a dia das favelas em seu trabalho, e defende que o humor deve divertir sem desrespeitar o público.

“Jamais [vale] tudo pelo humor, vale tudo para alegrar as pessoas com respeito”, analisa. “Sou observador e agradeço por ter tido a possibilidade de ter vindo do subúrbio, do Morro dos Macacos. Acho que são lugares muito ricos de pessoas espontâneas e verdadeiras. Isso trouxe para mim, diante da minha observação, a possibilidade de absorver esse material e, hoje, dou vida a isso”, afirma ele.

Além da avó e da comunidade, Sant’Anna reverencia outros comediantes, da antiga e da nova geração, que o inspiram na carreira.

"Quando criança, eu via muito Os Trapalhões”, e fui trabalhar com o Renato Aragão. Chico Anysio, que é um criador de tipos para mim, é incrível. Amo Mr. Bean, do Rowan Atkinson, ele usa pouco texto, é muito corporal, e acho isso muito genial. Tem muita gente boa aqui da minha geração também, como Marcelo Adnet, Eduardo Sterblitch, Dani Calabresa, Tatá Werneck, uma galera boa no Brasil”, elenca.

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