Coronavírus: Apresentador do Jornal Nacional está internado em estado grave
Jornalista respira por ajuda de aparelhos
Publicado em 20/03/2020 às 18:30
Marcelo Magno, jornalista que participou do rodízio do Jornal Nacional e foi diagnosticado com coronavírus quando voltou para seu estado, o Piauí, segue internado e está em SITUAÇÃO grave e respira com a ajuda de aparelhos, embora o estado de saúde siga estável.
O jornalista foi internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na última quarta-feira (18) em um hospital particular em Teresina. A última vez que Marcelo Magno apresentou o Jornal Nacional, no esquema de rodízio criado pela Globo, foi no dia 07 de março, onze dias antes da internação.
Segundo boletim médico liberado pelo hospital Prontomed, o funcionário da Globo segue internado em estado grave, mas estável e ainda respira por ventilação mecânica. "Apresentou melhora hemodinâmica, não sendo mais necessário uso de drogas vasoativas nas últimas horas. A conduto segue mantida, seguindo as melhores evidências que temos para o tratamento dessa condição até o momento", diz o documento.
Um dia depois de ter participado do JN, Magno comemorou o aniversário de um ano de seu filho Marcelinho. Além do caçula, o jornalista tem mais três filhas. Além de apresentador, Marcelo é editor chefe do Piauí TV1, o jornal local da afiliada da Globo no estado.
A Globo e o coronavírus
Após a internação de Marcelo Magno diagnosticado com coronavírus, a Globo anunciou uma série de medidas para proteger seus funcionários da disseminação da doença. O rodízio do Jornal Nacional também foi suspenso temporariamente e sem data prevista para retornar, além de permitir viagens jornalísticas apenas extremamente necessárias.
“A prioridade da Globo é informar o público porque informação é fundamental no combate à pandemia. Por isso, aumentamos o número de horas ao vivo de jornalismo no ar, tanto na Globo como na GloboNews. Mas sem descuidar da segurança dos jornalistas”.
Os grupos de risco – profissionais de 70 anos ou mais, grávidas e profissionais com doenças pré-existentes – vão trabalhar de casa. Quem apresentar sintomas leves de gripe e resfriados estão sendo mandados para home Office, pois o objetivo é que, quando alguém estiver contaminado com o coronavírus, o rastreamento epidemiológico retire o menor número possível de pessoas de circulação após avaliação criteriosa de risco feito por um profissional especialista.