“Jornal Hoje” cresce 12% na audiência sem Dony De Nuccio
Jornalista completa uma semana fora da Globo
Publicado em 08/08/2019 às 05:15
Nesta quinta-feira (08) completa-se uma semana desde que o então âncora do “Jornal Hoje, Dony De Nuccio, anunciou seu pedido de demissão da Globo, após se tornar público seus negócios com empresas que iriam contra o código de ética da emissora. Neste período sem o jornalista na bancada, o telejornal vespertino teve um crescimento de 12% na audiência.
Segundo levantamento realizado pelo NaTelinha com dados da Kantar Ibope na Grande São Paulo, o noticiário alcançou média de 12,8 pontos nas cinco primeiras edições sem Dony De Nuccio, entre 01 e 06 de agosto.
Já na última semana em que o jornalista dividiu a bancada com Sandra Annemberg, os números do Ibope indicaram média de 11,4 pontos no horário em que o jornalístico é exibido na grade da Globo, entre 13h20 e 14h.
Com esse índices, o crescimento do "Jornal Hoje" foi de 1,4 pontos, o que equivale em torno de 273 mil novos telespectadores em média. Na comparação percentual, o telejornal acabou aumentando seu desempenho em 12% sem a presença do profissional que chegou a escrever uma carta aberta para Ali Kamel, diretor de jornalismo do Grupo Globo.
Vale lembrar que, em 2019, o “Jornal Hoje” enfrentou uma crise de audiência a ponto de modificar a linha editorial do programa, apostando mais em tramas policialescas para evitar que perdesse continuamente para a Record que no horário exibe o quadro “Hora da Venenosa”, dentro do “Balanço Geral”.
Mesmo com a audiência crescendo sem a presença de Dony, o pedido de demissão ainda repercute, uma vez que o jornalista vinha de uma carreira meteórica dentro do Grupo Globo e já era citado nos bastidores como o futuro titular da cadeira ocupada atualmente por William Bonner dentro do “Jornal Nacional”.
A Globo ainda não se manifestou sobre o substituto de Dony De Nuccio para dividir a apresentação com Sandra Annemberg.
O NaTelinha apurou que o futuro do jornalista está entre o novo canal de notícias brasileiro, CNN, ou a Record.