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Bolsonaristas colocam “GloboLixo” entre os temas mais comentados na web


Jair Bolsonaro reclamando
Reprodução

Um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro foram às redes sociais e colocaram a hashtag “GloboLixo” entre os temas mais comentados do Brasil. A movimentação teve início na noite de segunda (21) e se manteve nesta terça-feira (22).

Fãs do atual governante da República estão incomodados com as inúmeras reportagens feitas pela emissora carioca nos seus telejornais. A Globo tem se dedicado para explicar detalhadamente o relatório do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) em relação ao apontamento do órgão para movimentações atípicas do Senador Flávio Bolsonaro (PSL) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

A guerra da família Bolsonaro com a emissora teve início na campanha das eleições do ano passado. Durante o "Jornal Nacional", o então candidato Jair Bolsonaro acusou a Vênus Platinada de receber bilhões do Governo Federal e que o fundador da emissora, Roberto Marinho, apoiou a Ditadura Militar.

No dia seguinte, William Bonner e Renata Vasconcellos leram um comunicado oficial explicando que o patrocínio do Governo Federal representa 4% do orçamento da empresa e relembrou que a Globo já se retratou em relação ao seu comportamento durante o Regime Militar.

Depois de ser eleito e tomar posse, Bolsonaro informou que mexeria com o BV (Bonificação por Volume). Emissoras de televisão acusam que a renumeração das agências de publicidade junto aos veículos de comunicação é o que mantém o monopólio da Globo.

Com a guerra fria entre o presidente da República e o canal carioca, não se sabe quem deve recuar primeiro. Os filhos de Bolsonaro, ativos nas redes sociais, não tocaram no assunto em relação aos problemas envolvendo Flávio.

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Mesmo a Globo fazendo diversas reportagens sobre o caso de Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz, a família do governante tem tentado usar outras emissoras para se defender das denúncias.

Porém, mesmo com amplo espaço na Record TV, RedeTV e SBT, a repercussão da Vênus Platinada tem sido maior e, aliados de Jair Bolsonaro pedem ao presidente que estanque a sangria antes que a Câmara Federal e o Senado voltem ao trabalho.

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